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Ministro do TCU nega viés político em avaliação de contas

O ministro evitou comentar se o quadro do ano passado é pior que o de 2014. O TCU recomendou ao Congresso as contas daquele ano sejam reprovadas

José Mucio: o ministro evitou comentar se o quadro do ano passado é pior que o de 2014 (Antonio Cruz/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 14h01.

Brasília - Após leitura de parecer que apontou até 23 irregularidades nas contas de 2015 da presidente afastada Dilma Rousseff , o ministro relator do processo no Tribunal de Contas de União ( TCU ), José Múcio, disse nesta quarta-feira, 15, que o órgão não faz a análise da questão pelo viés político.

"Tomo muito cuidado com isso, até por conta da minha origem", afirmou. Ele foi deputado federal por cinco mandatos, passando por partidos como os extintos PDS e PFL, além de PSDB e PTB, no qual encerrou a carreira legislativa em 2011.

O ministro afirmou que ainda é cedo para dizer se o balanço do governo será reprovado pelo órgão ou ainda se houve crime na confecção das contas do ano passado. A defesa de Dilma terá 30 dias para se explicar ao tribunal.

"As coisas estão sendo apuradas, não se pode dar um remédio se não houver um diagnóstico. Estamos fazendo questionamentos sobre tudo que não entendemos com clareza. Se as respostas forem satisfatórias, o número de questionamentos podem diminuir", disse o relator.

Múcio voltou a dizer que o TCU encontrou irregularidades repetidas e "achados novos" nas contas apresentadas pelo governo em 2015. "Para nós não é cômodo encontrar esse resultado catastrófico. Vamos repetir as perguntas na esperança de que as respostas nos atendam", completou.

O ministro evitou comentar se o quadro do ano passado é pior que o de 2014. O TCU recomendou ao Congresso as contas daquele ano sejam reprovadas.

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Brasília - Após leitura de parecer que apontou até 23 irregularidades nas contas de 2015 da presidente afastada Dilma Rousseff , o ministro relator do processo no Tribunal de Contas de União ( TCU ), José Múcio, disse nesta quarta-feira, 15, que o órgão não faz a análise da questão pelo viés político.

"Tomo muito cuidado com isso, até por conta da minha origem", afirmou. Ele foi deputado federal por cinco mandatos, passando por partidos como os extintos PDS e PFL, além de PSDB e PTB, no qual encerrou a carreira legislativa em 2011.

O ministro afirmou que ainda é cedo para dizer se o balanço do governo será reprovado pelo órgão ou ainda se houve crime na confecção das contas do ano passado. A defesa de Dilma terá 30 dias para se explicar ao tribunal.

"As coisas estão sendo apuradas, não se pode dar um remédio se não houver um diagnóstico. Estamos fazendo questionamentos sobre tudo que não entendemos com clareza. Se as respostas forem satisfatórias, o número de questionamentos podem diminuir", disse o relator.

Múcio voltou a dizer que o TCU encontrou irregularidades repetidas e "achados novos" nas contas apresentadas pelo governo em 2015. "Para nós não é cômodo encontrar esse resultado catastrófico. Vamos repetir as perguntas na esperança de que as respostas nos atendam", completou.

O ministro evitou comentar se o quadro do ano passado é pior que o de 2014. O TCU recomendou ao Congresso as contas daquele ano sejam reprovadas.

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