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Ministro do STJ manda prender Carlinhos Cachoeira

Condenação está relacionada com o caso que foi investigado na CPI dos Bingos, em 2004, que apurou o uso de casas de bingo para lavagem de dinheiro

Carlinhos Cachoeira: empresário foi condenado a pena de oito anos, em regime fechado, pelo crime de fraude em licitação (José Cruz/Agência Brasil)

Carlinhos Cachoeira: empresário foi condenado a pena de oito anos, em regime fechado, pelo crime de fraude em licitação (José Cruz/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de maio de 2018 às 20h46.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nefi Cordeiro determinou hoje (4) a prisão do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para início de cumprimento de pena de oito anos, em regime fechado, a que ele foi condenado pelo crime de fraude em licitação.

A decisão foi motivada pelo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para execução imediata da condenação após o fim dos recursos na segunda instância.

A condenação está relacionada com o caso que foi investigado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, em 2004, que apurou o uso de casas de bingo para lavagem de dinheiro. Na época, o então -assessor da Casa Civil da Presidência da República Waldomiro Diniz foi exonerado do cargo após divulgação de uma fita de vídeo em que aparecia pedindo propina a Cachoeira.

Na mesma decisão, o ministro negou pedido da PGR para executar a pena de Waldomiro, também condenado por corrupção e fraude em licitação, mas a 12 anos de prisão.

Diniz foi também acusado de favorecer Cachoeira quando era diretor da Loterj, em 2001 e 2002, e de ter influenciado a renovação de contrato da empresa de tecnologia Gtech com a Caixa Econômica Federal em 2003, quando já trabalhava na Casa Civil.

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