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Ministro do STF manda soltar presos da operação Lava Jato

Zavascki decidiu que todos os detidos no âmbito da operação não podem deixar suas cidades e devem entregar seus passaportes à Justiça em 24 horas


	Teori Zavascki: operação desarticulou organizações que tinham como finalidade a lavagem de dinheiro
 (José Cruz/ Agência Brasil)

Teori Zavascki: operação desarticulou organizações que tinham como finalidade a lavagem de dinheiro (José Cruz/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 15h08.

São Paulo - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta segunda-feira que todos os investigados pela operação Lava Jato da Polícia Federal que foram presos sejam soltos, entre o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, informou a corte.

Zavascki decidiu que todos os detidos no âmbito da operação não podem deixar suas cidades e devem entregar seus passaportes à Justiça em 24 horas. O magistrado também determinou que todos os autos do processo sejam encaminhados ao Supremo.

A decisão vem depois do envolvimento dos nomes dos deputados André Vargas (sem partido-PT) e Luiz Argôlo (SDD-BA) com o doleiro Alberto Youssef, um dos 12 presos pela PF na operação Lava Jato ao lado do ex-diretor da Petrobras.

A operação Lava Jato, segundo a PF, desarticulou organizações que tinham como finalidade a lavagem de dinheiro em diversos Estados do país. Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, foi preso pela Polícia Federal no final de março, acusado de destruir documentos que o envolveriam no esquema investigado pela Lava Jato.

A estatal é atualmente alvo de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado. Uma outra CPI, com a participação de senadores e deputados, pode ser instalada para investigar denúncias de irregularidades na companhia.

Entre esses suspeitas está a de superfaturamento na compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras quando a presidente Dilma Rousseff presidia o órgão.

Em nota, Dilma disse que a aprovação do negócio pelo conselho da empresa se deu baseada em um resumo técnico "juridicamente falho" elaborado pela área internacional da Petrobras.

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