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Ministro do Esporte 'some' após operação policial

Leonardo Picciani (PMDB-RJ), deixou a agenda de gabinete, em Brasília, depois que o pai, Jorge, e o irmão, Felipe, foram presos

Leonardo Picciani: prisão de seu pai e irmão foi posteriormente revogada pela Assembleia Legislativa. (Câmara dos Deputados/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de novembro de 2017 às 11h57.

Brasília - O ministro do Esporte , Leonardo Picciani ( PMDB -RJ), deixou nesta semana a agenda de gabinete, em Brasília, para prestar apoio à família depois que o pai, Jorge, e o irmão, Felipe, foram presos - decisão posteriormente revogada pela Assembleia Legislativa. O ministro passou a semana no Rio, acompanhando de perto a repercussão da Operação Cadeia Velha, que atingiu seu clã e a cúpula do PMDB fluminense.

Picciani nem sequer voltou a Brasília nesta semana. A última aparição foi ao lado do presidente Michel Temer, na segunda-feira passada, no lançamento de um programa emergencial de ações sociais voltadas para comunidades carentes por ocasião da intervenção das forças de segurança na cidade.

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O ministro cancelou pelo menos dois compromissos públicos e não abriu a agenda para audiências com parlamentares, prefeitos, vereadores, secretários, atletas e dirigentes de confederações na capital federal. A assessoria não divulgou nenhuma atividade do ministro.

Nos corredores do Palácio do Planalto, entre representantes da base governista já começaram a circular rumores de que Picciani possa deixar o cargo, contra sua vontade, na reforma ministerial prometida pelo presidente. Ele deve concorrer à reeleição e planejava deixar o cargo apenas no ano que vem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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