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Ministro diz que 7 mil projetos turísticos estão parados

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, pediu esforço nacional para tocar obras


	Gastão Vieira: sobre o aumento dos preços praticados pelo setor hoteleiro em razão da proximidade de grandes eventos, o ministro avaliou a situação como um movimento normal.
 (Agência Brasil)

Gastão Vieira: sobre o aumento dos preços praticados pelo setor hoteleiro em razão da proximidade de grandes eventos, o ministro avaliou a situação como um movimento normal. (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 13h07.

Brasília - Ao participar do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, o ministro do Turismo, Gastão Vieira, disse hoje (30) que 7 mil projetos do setor – contratados por 3,1 mil municípios – estão parados na Caixa Econômica Federal (Caixa). Segundo ele, em alguns casos, o dinheiro já foi depositado, mas a obra não foi iniciada.

“Antes de pedirem recursos novos, gostaríamos de ter um esforço nacional no sentido de não perdermos esses recursos, porque eles têm prazo de validade. Em junho de 2013, a maioria deles poderá cair e o esforço dos parlamentares, do governo e da cidade para receber uma obra vai embora, porque faltou disposição para ir à Caixa e equacionar as coisas.”

Sobre o aumento dos preços praticados pelo setor hoteleiro em razão da proximidade de grandes eventos – como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 –, o ministro avaliou a situação como um movimento normal de mercado registrado, por exemplo, durante as Olimpíadas de Londres.

“Você tem muita demanda, e a tendência é subir [o preço]. Não podemos permitir abusos e vamos fazer isso. Estamos cuidando – Ministério do Turismo, Instituto Brasileiro de Turismo [Embratur], entidades do setor, setor hoteleiro do Rio de Janeiro – que vai ser o próximo a receber um grande evento. Estamos conversando, que é a prática que se tem dentro da lei de mercado.”

Para Vieira, é possível negociar tarifas a serem cobradas pelos hotéis, como foi feito durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. “Tínhamos chefes de Estado, delegações enormes. Houve todo um tumulto anterior com diárias subindo de forma incontrolável. O governo agiu e agiu rapidamente, com firmeza. Há um diálogo permanente entre o ministério, a Embratur e o setor hoteleiro. Creio que essas coisas serão resolvidas”, concluiu.

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