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Ministro da Saúde confirma dois casos da 'deltacron' no Brasil

Marcelo Queiroga afirmou que ocorrências foram confirmadas no Pará e no Amapá

Coronavírus: paciente de 60 anos é um caso único no mundo. (Naeblys/Getty Images)
AO

Agência O Globo

Publicado em 15 de março de 2022 às 11h36.

Última atualização em 16 de março de 2022 às 10h20.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira que dois casos da variantedeltacron já foram confirmados no país. Segundo ele, as ocorrências foram identificadas no Pará e no Amapá.

A nova cepa do coronavírus é um híbrido da variante delta e da ômicron, como sugere o nome. A variante foi identificada pela primeira vez na França, em amostras coletadas em janeiro.

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"Essa variante que seria uma junção da ômicron com a delta, a deltacron, que tem mais na França e em outros países da Europa. Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil, um no Amapá e outro no Pará e nós monitoramos todos esses casos são fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil", afirmou Queiroga.

Questionado se a identificação dos casos da nova cepa gera preocupação, Queiroga afirmou que a pasta vai monitorar a disseminação da deltacron.

"Essa é uma variante de importância e requer o monitoramento. As variantes são classificadas como de importância e preocupação e as autoridades sanitárias estão aqui para tranquilizar a população. As medidas são as mesmas", disse.

Dose de reforço

O ministro pediu que a população compareça aos postos de saúde para tomar a dose de reforço da vacina. Queiroga argumentou que a medida é importante para manter o cenário controlado.

De acordo com especialistas, a deltacron é uma variante rara e, até o momento, não demonstrou capacidade de disseminação exponencial. A chamada proteína Spike, principal alvo dos anticorpos produzidos por vacinas e infecções, é quase totalmente igual à ômicron. Devido a isso, cientistas consideram que as pessoas vacinadas ou que já foram infectadas pela ômicron estejam protegidas.

Além disso, estudos apontam que as características da proteína Spike da ômicron pode ser a causa de a cepa não gerar casos graves de covid-19, padrão que também pode se repetir no caso da deltacron.

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