Ministro da Infraestrutura vende programa de concessões nos EUA
Titular da pasta embarca para NY para série de reuniões com fundos e bancos a fim de atrair investimentos para leilões do setor; Congonhas, Santos e rodovias entram no radar
Congonhas: leilão de aeroportos deve acontecer no final do ano (Leandro Fonseca/Exame)
9 de maio de 2022, 19h00
O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, embarcou para Nova York, nos Estados Unidos, onde deve permanecer até sexta, dia 13, para um roadshow relativo aos 44 ativos brasileiros que devem ser leiloados até o final do ano, entre eles o aeroporto de Congonhas e mais de 3 mil quilômetros de rodovias no Paraná. A agenda de reuniões inclui fundos como o Macquire e Artisan Partner. Sampaio também deverá participar de encontros com a gestora Jennison Associates e Pátria, além de bancos como o Itaú BBA e o Bank of America.
Nesta segunda, dia 9, foram realizadas reuniões com o fundo soberano de Cingapura e o Global Infrastructure Partners (GIP). O fundo de Cingapura deve alocar 20 bilhões de dólares em aportes em infraestrutura no Brasil, de acordo com Sampaio. No caso do GIP, o volume previsto seria menor, de 1,2 bilhão de reais.
Está prevista também uma agenda com operadores, como a Vinci e Wilson Sons. "O interesse maior da Wilson Sons é pelo porto de Santos, que também entrou no radar de fundos, e Itajaí", diz o ministro. A Vinci estaria estudando a concessão dos 3.328 quilômetros que compõem as Rodovias Integradas do Paraná.
Em relação a carteira como um todo, a expectativa é de captação de 110 bilhões de investimentos até o final do ano. Uma das cerejas do bolo, ao lado do porto de Santos, cujo sinal verde para a privatização ainda depende de análise final do Tribunal de Contas da União (TCU), é a sétima rodada de leilões de aeroportos, prevista para o final do ano. Congonhas, em São Paulo, é considerado a joia da Coroa -- os investimentos totais no segmento deverão superar 7 bilhões de reais, segundo o governo.
Globalmente, o Brasil concorre com países como o México, que vem modernizando sua infraestrutura de transportes, e a Índia, emergente que deve crescer entre 8% e 8,5% este ano, na atração de investimentos internacionais no setor.
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