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Ministro da Defesa evita comentar desmilitarização da PM

“É normal discutir, mas eu não sei. Dar minha opinião agora seria leviano”, declarou o ministro da Defesa

Amarildo: os estudantes questionaram a atuação truculenta da PM durante manifestações e o assassinato do ajudante de pedreiro Amarildo, na Rocinha (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 14h56.

Rio de Janeiro – O ministro da Defesa, Celso Amorim, evitou polemizar hoje (18) sobre a desmilitarização da Polícia Militar . Durante palestra na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele disse que não é especialista no tema.

“Acho que algum tipo de polícia há que existir. O fato de ser militarizada ou não, se é melhor ou pior, confesso que nunca dediquei tempo suficiente para [estudar] isso”, afirmou o ministro, para plateia lotada de estudantes.

Na sede do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), ele disse, no entanto, que é favor da discussão do tema. “É normal discutir, mas eu não sei. Dar minha opinião agora seria leviano”, declarou, para insatisfação e protesto da plateia.

Os estudantes questionaram a atuação truculenta da PM durante manifestações e o assassinato do ajudante de pedreiro Amarildo, na Rocinha. O crime foi cometido pelo major responsável pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), segundo investigações.

O prédio histórico do instituto, no centro do Rio, tem sido palco de reuniões de diversas organizações da sociedade civil que desde junho fazem protestos na cidade.

Ao deixar o prédio, o carro do ministro foi cercado e vaiado por estudantes. Amorim chegou a sair do veículo, mas foi embora em seguida.

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Na sede do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), ele disse, no entanto, que é favor da discussão do tema. “É normal discutir, mas eu não sei. Dar minha opinião agora seria leviano”, declarou, para insatisfação e protesto da plateia.

Os estudantes questionaram a atuação truculenta da PM durante manifestações e o assassinato do ajudante de pedreiro Amarildo, na Rocinha. O crime foi cometido pelo major responsável pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), segundo investigações.

O prédio histórico do instituto, no centro do Rio, tem sido palco de reuniões de diversas organizações da sociedade civil que desde junho fazem protestos na cidade.

Ao deixar o prédio, o carro do ministro foi cercado e vaiado por estudantes. Amorim chegou a sair do veículo, mas foi embora em seguida.

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