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PSDB se prepara para deixar o governo Temer

Ministro comunicou o PSDB sobre sua saída do cargo após Temer ser alvo de uma denúncia envolvendo pagamentos para compra de silêncio do Eduardo Cunha

O deputado federal Bruno Araújo, do PSDB de Pernambuco (Agência Brasil/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de maio de 2017 às 14h38.

Última atualização em 19 de maio de 2017 às 12h28.

São Paulo - O PSDB se prepara para desembarcar imediatamente do governo de Michel Temer, caso as denúncias contra o presidente se confirmem após a divulgação do áudio gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, no qual Temer supostamente dá aval para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Segundo apurou a reportagem com influentes tucanos, Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores) são os ministros do PSDB que mais defendem a entrega dos cargos.

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Eles e os outros ministros já elaboraram suas cartas de demissão, para entregar ao presidente Temer, após a divulgação dos áudios. Há, porém, possibilidade de entregarem uma carta conjunta.

ATUALIZAÇÃO: A cúpula do PSDB conseguiu no fim do dia com que os ministros seguissem nos cargos.

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