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Ministro apoia renúncia fiscal para estádio do Corinthians

Incentivos devem chegar a R$ 420 milhões, e Orlando SIlva acredita que seriam a única forma de São Paulo receber jogos da Copa

Projeto do "Fielzão": Orlando Silva diz que não há alternativas ao estádio (Divulgação)

Projeto do "Fielzão": Orlando Silva diz que não há alternativas ao estádio (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 16h53.

São Paulo – O ministro do Esporte, Orlando Silva, ratificou hoje (30) o apoio do governo federal aos incentivos fiscais que a prefeitura de São Paulo vai dar para viabilizar a construção de um estádio para a Copa do Mundo de 2014. Segundo o ministro, a aprovação de um projeto de lei que concede incentivos de R$ 420 milhões para a obra é a única forma de a cidade de São Paulo garantir presença na maior competição do futebol mundial. “Espero que a Câmara dos Vereadores dê sua contribuição para que São Paulo tenha seu estádio”, disse Silva.

O projeto de lei que autoriza a renúncia fiscal e dá incentivos à obra foi aprovado ontem (29) em primeira votação pelo plenário da Câmara Municipal. A expectativa é que amanhã (1º) a proposta passe pela votação final. Orlando Silva disse acreditar na aprovação do projeto e espera que isso ocorra rapidamente, para que o estádio fique pronto para a Copa.

“É preciso, a essa altura do campeonato, olhar o calendário. Nós estamos a 35 meses da abertura da Copa do Mundo. Um estádio de futebol precisa de, pelo menos, 30 meses para a sua construção. Nós estamos no limite. Não há plano B, plano C, não há alternativas. É fazer ou fazer o estádio.” O estádio já está sendo construído no bairro de Itaquera, na zona leste, e será administrado pelo Corínthians.

Silva disse também que, com um novo estádio, São Paulo credencia-se para receber a partida de abertura do Mundial. “São Paulo deve ter um papel central na Copa de 2014”, disse ele. “São Paulo é a cidade que reúne as melhores condições para receber a abertura da Copa.”

O ministro disse também que espera pela aprovação, no Congresso Nacional, da medida provisória que cria o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para as obras da Copa e dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. “Ontem [29], eu fui ao Senado, conversei com muitos líderes e senti o ambiente muito favorável para reeditarmos o resultado alcançado na Câmara”, disse ele, lembrando que mais de 80% dos deputados federais aprovaram a medida que flexibiliza as regras de licitação. A medida provisória precisa ser votada até 14 de julho para que não perca a validade.

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