Ministra publica moção de repúdio contra Feliciano
"Tal indicação contraria os propósitos da referida Comissão, assim como os princípios básicos dos Direitos Humanos", diz nota do CNPIR, presidido pela ministra Luiza Helena de Bairros
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2013 às 13h32.
Brasília - O Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), presidido pela ministra Luiza Helena de Bairros, publicou nesta segunda-feira moção de repúdio em que declara "indignação" pela indicação do deputado Pastor Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
"Tal indicação contraria os propósitos da referida Comissão, assim como os princípios básicos dos Direitos Humanos, uma vez que a trajetória e a postura do deputado em relação à população LGBT e à população negra se revelam preconceituosas e excludentes", diz o texto.
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), pastor da Assembleia de Deus, foi eleito o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados no início de março e desde então, por causa de declarações tidas por homofóbicas e racistas, tem sido alvo de manifestações sociais contrárias a sua permanência no cargo.
"Considerando os avanços do Brasil no campo dos Direitos Humanos, o CNPIR entende como inaceitável a permanência do deputado Marco Feliciano na presidência da Comissão dos Direitos Humanos, visto que afronta os princípios de liberdade, respeito e dignidade da pessoa humana, que devem ser assegurados independentemente do pertencimento racial e da orientação sexual", defende o conselho no texto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira.
Brasília - O Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), presidido pela ministra Luiza Helena de Bairros, publicou nesta segunda-feira moção de repúdio em que declara "indignação" pela indicação do deputado Pastor Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
"Tal indicação contraria os propósitos da referida Comissão, assim como os princípios básicos dos Direitos Humanos, uma vez que a trajetória e a postura do deputado em relação à população LGBT e à população negra se revelam preconceituosas e excludentes", diz o texto.
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), pastor da Assembleia de Deus, foi eleito o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados no início de março e desde então, por causa de declarações tidas por homofóbicas e racistas, tem sido alvo de manifestações sociais contrárias a sua permanência no cargo.
"Considerando os avanços do Brasil no campo dos Direitos Humanos, o CNPIR entende como inaceitável a permanência do deputado Marco Feliciano na presidência da Comissão dos Direitos Humanos, visto que afronta os princípios de liberdade, respeito e dignidade da pessoa humana, que devem ser assegurados independentemente do pertencimento racial e da orientação sexual", defende o conselho no texto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira.