Militares terão apoio para lidar com comunidades no Rio

Rio de Janeiro - Os militares da Força de Pacificação do Exército que atuam na ocupação do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, vão contar com o apoio de sociólogos, antropólogos e psicólogos para ajudar a melhorar o relacionamento com a comunidade. O secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, esteve reunido na manhã de hoje com o comando da Força de Pacificação. Desde o início da semana, moradores têm reclamado da truculência dos militares durante as abordagens.

"Realizamos periodicamente encontros com a comunidade para ouvir as demandas e reclamações. A partir de agora, cada uma dessas reuniões vai contar com a presença de um representante da Força", disse Neves. "Do ponto de vista da retomada do território, fomos bem sucedidos. Os investimentos sociais também. Há um terceiro componente, mais complexo, que diz respeito ao diálogo com a comunidade."

Para o secretário, o processo de retomada do território não é de curto prazo, "sobretudo do ponto de vista da mudança de cultura". "É complexa a mudança de comportamento, de escuta e diálogo com a comunidade. Daqueles que, durante mais de 30 anos, viveram sob o domínio do terror, e também das forças do Estado, não apenas o Exército, que precisam adequar sua metodologia a essa realidade", afirmou.

Rio de Janeiro - Os militares da Força de Pacificação do Exército que atuam na ocupação do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, vão contar com o apoio de sociólogos, antropólogos e psicólogos para ajudar a melhorar o relacionamento com a comunidade. O secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, esteve reunido na manhã de hoje com o comando da Força de Pacificação. Desde o início da semana, moradores têm reclamado da truculência dos militares durante as abordagens.

"Realizamos periodicamente encontros com a comunidade para ouvir as demandas e reclamações. A partir de agora, cada uma dessas reuniões vai contar com a presença de um representante da Força", disse Neves. "Do ponto de vista da retomada do território, fomos bem sucedidos. Os investimentos sociais também. Há um terceiro componente, mais complexo, que diz respeito ao diálogo com a comunidade."

Para o secretário, o processo de retomada do território não é de curto prazo, "sobretudo do ponto de vista da mudança de cultura". "É complexa a mudança de comportamento, de escuta e diálogo com a comunidade. Daqueles que, durante mais de 30 anos, viveram sob o domínio do terror, e também das forças do Estado, não apenas o Exército, que precisam adequar sua metodologia a essa realidade", afirmou.