Brasil

MG terá programa de reintegração social para pessoas trans

O programa, batizado de "Cidadania Trans", se inspira no TransCidadania, da prefeitura de São Paulo


	"Cidadania Trans": o programa vai reintegrar travestis e transgêneros em situação de vulnerabilidade à sociedade, por meio de oportunidades de trabalho e educação
 (AFP)

"Cidadania Trans": o programa vai reintegrar travestis e transgêneros em situação de vulnerabilidade à sociedade, por meio de oportunidades de trabalho e educação (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 11h32.

São Paulo- A população transgênera de Minas Gerais – atualmente sob governo de Fernando Pimentel (PT) – terá para um programa de inclusão social. O anúncio foi feito na última terça-feira (12). As informações são da Agência Minas.

O programa, por ora informalmente batizado de "Cidadania Trans", se inspira no TransCidadania, da prefeitura de São Paulo, e faz parte da comemoração do Dia Nacional da Visibilidade Trans, 29 de janeiro (anote aí!)

Consiste, basicamente, em uma ação para reintegrar travestis e transgêneros em situação de vulnerabilidade à sociedade, por meio de oportunidades de acesso e permanência na educação regular em qualquer modalidade e ao mercado de trabalho formal.

O "Cidadania Trans" é elaborado por uma parceria que envolve as secretarias do Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), Educação, Saúde, Trabalho e Desenvolvimento Social, além de movimentos sociais engajados na causa dos direitos de pessoas trans.

"A gente tem que começar a dar visibilidade para essa população, que sempre foi invisível", disse Douglas Miranda, coordenador da Especial de Políticas da Diversidade Sexual da Sedpac, à Agência Minas.

"Nossa intenção é a de garantir cursos de capacitação para esses homens e mulheres, buscar parcerias com o Sistema 'S' proporcionar educação a jovens e adultos e também um olhar dos ambulatórios e a harmonização junto ao Sistema Único de Saúde."

Na terça, foi discutida a formação de um Grupo de Trabalho do Projeto de Cidadania Trans de Minas Gerais.

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da Universidade Federal de Minas Gerais (NUH-UFMG), o Instituto Pauline Reichstu, a ONG Cellos-MG tiveram representantes na reunião.

A iniciativa do Estado vem na sequência da inclusão de campos predefinidos em boletins de ocorrência para registro de orientação sexual e gênero, nome social e causa ou motivação presumidos.

Acompanhe tudo sobre:Direitos HumanosLGBTMinas Gerais

Mais de Brasil

Haddad tem destino incerto e deve deixar governo após vencer brigas internas

Perícia da PF sobre exames de Bolsonaro será enviada ao STF na próxima semana

Vieira afirma que bancada do MDB no Senado se manifestará contra PL da Dosimetria

STF determina que empregador e INSS paguem benefício a vítimas de violência doméstica