Metroviários do Rio se reúnem para decidir greve
Categoria pede reajuste de 6,7%, equivalente ao INPC de dezembro de 2010 a novembro de 2011
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2014 às 20h41.
Rio - Cerca de 300 metroviários do Rio estavam reunidos, na noite desta terça-feira, 10, na sede do sindicato da categoria, na Praça da Bandeira, na zona norte da capital, para decidir sobre a paralisação da categoria.
Ao contrário do que costuma acontecer em assembleias, quando a votação é feita com mãos erguidas e o resultado aferido por contraste, os metroviários optaram por votos secretos, por escrito, depositados em urnas distintas.
Somente os sindicalizados poderiam participar da decisão sobre a paralisação.
A categoria pede reajuste de 6,7%, equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de dezembro de 2010 a novembro de 2011, e ainda aumento de 15% como reposição de "perdas salariais" desde o início da concessão do metrô carioca, em 1998 - esta porcentagem também incidiria sobre vale-refeição. Os metroviários cobram ainda plano de cargos e salários.
Os metroviários e a concessionária que administra o serviço já tiveram cinco rodadas de negociação, afirma Heber Fernandes da Silva, presidente do Sindicato dos Metroviários do Rio (Simerj).
"Somos o segundo Estado que mais transporta passageiros e temos o pior salário", afirma. O Metrô Rio é responsável por levar cerca de um milhão de pessoas por dia.
Os metroviários ameaçam parar às vésperas da Copa. O serviço é parte fundamental para o transporte de torcedores para o Maracanã. Há três estações no entorno do estádio (Maracanã, São Cristóvão e São Francisco Xavier).
A última greve dos metroviários do Rio ocorreu em 25 de maio de 2000, quando 95% dos 1.600 funcionários aderiram à paralisação de 24 horas.
Na ocasião o serviço transportava 400 mil pessoas diariamente. A greve provocou engarrafamento em toda a cidade - houve registro de lentidão nas Avenidas Rio Branco, Presidente Vargas, Radial Oeste e na Linha Vermelha.
Na ocasião, os metroviários pediam reajuste de 10,36%, carga horária de 40 horas semanais e "escala mais humana" - a categoria se queixava que ficavam até dois meses sem folgas aos fins de semana.
A Justiça do Trabalho determinou que a greve fosse suspensa. Os trens da linha 2 deixaram de circular, por causa de uma pane na subestação da Carioca. À época, a administração do Metrô acusou os grevistas de sabotagem.
Rio - Cerca de 300 metroviários do Rio estavam reunidos, na noite desta terça-feira, 10, na sede do sindicato da categoria, na Praça da Bandeira, na zona norte da capital, para decidir sobre a paralisação da categoria.
Ao contrário do que costuma acontecer em assembleias, quando a votação é feita com mãos erguidas e o resultado aferido por contraste, os metroviários optaram por votos secretos, por escrito, depositados em urnas distintas.
Somente os sindicalizados poderiam participar da decisão sobre a paralisação.
A categoria pede reajuste de 6,7%, equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de dezembro de 2010 a novembro de 2011, e ainda aumento de 15% como reposição de "perdas salariais" desde o início da concessão do metrô carioca, em 1998 - esta porcentagem também incidiria sobre vale-refeição. Os metroviários cobram ainda plano de cargos e salários.
Os metroviários e a concessionária que administra o serviço já tiveram cinco rodadas de negociação, afirma Heber Fernandes da Silva, presidente do Sindicato dos Metroviários do Rio (Simerj).
"Somos o segundo Estado que mais transporta passageiros e temos o pior salário", afirma. O Metrô Rio é responsável por levar cerca de um milhão de pessoas por dia.
Os metroviários ameaçam parar às vésperas da Copa. O serviço é parte fundamental para o transporte de torcedores para o Maracanã. Há três estações no entorno do estádio (Maracanã, São Cristóvão e São Francisco Xavier).
A última greve dos metroviários do Rio ocorreu em 25 de maio de 2000, quando 95% dos 1.600 funcionários aderiram à paralisação de 24 horas.
Na ocasião o serviço transportava 400 mil pessoas diariamente. A greve provocou engarrafamento em toda a cidade - houve registro de lentidão nas Avenidas Rio Branco, Presidente Vargas, Radial Oeste e na Linha Vermelha.
Na ocasião, os metroviários pediam reajuste de 10,36%, carga horária de 40 horas semanais e "escala mais humana" - a categoria se queixava que ficavam até dois meses sem folgas aos fins de semana.
A Justiça do Trabalho determinou que a greve fosse suspensa. Os trens da linha 2 deixaram de circular, por causa de uma pane na subestação da Carioca. À época, a administração do Metrô acusou os grevistas de sabotagem.