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Metroviários do DF suspendem greve por 48 horas

O metrô volta a funcionar normalmente na manhã desta quinta-feira (10) às 5h30

Metrô de Brasília lotado por conta de greve dos rodoviários: segundo Metro/DF, 24 trens costumam circular no horário de pico, enquanto durante a greve estão circulando sete (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 20h18.

Brasília - Os metroviários do Distrito Federal decidiram suspender a greve por 48 horas depois de audiência de conciliação na tarde de hoje (9) com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF) no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT).

O metrô volta a funcionar normalmente na manhã desta quinta-feira (10) às 5h30. Na sexta-feira (11) eles retomam a audiência de conciliação iniciada hoje para decidir se voltam à greve ou se terminam a paralisação.

Como contrapartida, o Metrô/DF prometeu não descontar os dias parados dos salários dos trabalhadores e não retaliar os empregados envolvidos.

De acordo com a assessoria do tribunal, não houve avanços nos outros pontos de reivindicação da categoria.

Ontem, a Justiça negou o pedido de suspensão da greve dos metroviários. A decisão liminar do TRT considerou que a greve é um direito constitucional do trabalhador e também que a categoria comunicou a paralisação à empresa.

Na ação, que ainda terá o mérito julgado, o Metro/DF pede que sejam assegurados os serviços mínimos do transporte metroviário à população, nos percentuais de 100% dos empregados nas horas de pico e 80% nos demais horários. A ação continua correndo mesmo depois da decisão de hoje.

Segundo a empresa, 24 trens costumam circular no horário de pico, enquanto durante a greve estão circulando sete. Nos outros horários houve redução de 12 para três ou quatro trens.

De acordo com a assessoria do Metro/DF, um grupo de representantes do Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (Sindimetrô-DF,) tentou impedir na manhã de hoje que empregados que não aderiram à greve tivessem acesso aos postos de trabalho, o que desrespeita decisão da 4ª Vara do Trabalho de Taguatinga, que proíbe o sindicato de impedir a entrada de pessoas nas dependências do metrô. A decisão estipulou multa de R$ 5 mil por dia de desobediência a essa determinação.

Devido a redução dos trens e a consequente superlotação dos vagões, cerca de 400 passageiros fizeram hoje uma manifestação por volta das 8h na Estação Ceilândia Centro, demonstrando insatisfação com o transporte. De acordo com a Polícia Militar, vândalos quebraram vidros da estação e do trem, cadeiras, lixeiras e extintores de incêndio. Segundo a PM, policiais também foram agredidos.

Em seguida, os manifestantes seguiram para a Avenida Central em Ceilândia, onde pararam o trânsito por cerca de uma hora. Segundo a PM, os vândalos quebraram o vidro de uma viatura onde estavam detidos manifestantes na tentativa de libertá-los, mas a grade do carro impediu a fuga. Dois ônibus também foram depredados. O protesto se dispersou por volta das 10h.

Os metroviários do Distrito Federal estão em greve desde o dia 4 de abril. A categoria pede a correção de distorções salariais do plano de carreira, redução de jornada de oito para seis horas e reajuste salarial de 10% para todos os empregados. Outra demanda dos trabalhadores é a implantação do plano de previdência, que, segundo o Sindimetrô-DF, foi discutido no último acordo coletivo, mas não foi implantado.

A Agência Brasil procurou a direção do sindicato mas não conseguiu contato.

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Brasília - Os metroviários do Distrito Federal decidiram suspender a greve por 48 horas depois de audiência de conciliação na tarde de hoje (9) com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF) no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT).

O metrô volta a funcionar normalmente na manhã desta quinta-feira (10) às 5h30. Na sexta-feira (11) eles retomam a audiência de conciliação iniciada hoje para decidir se voltam à greve ou se terminam a paralisação.

Como contrapartida, o Metrô/DF prometeu não descontar os dias parados dos salários dos trabalhadores e não retaliar os empregados envolvidos.

De acordo com a assessoria do tribunal, não houve avanços nos outros pontos de reivindicação da categoria.

Ontem, a Justiça negou o pedido de suspensão da greve dos metroviários. A decisão liminar do TRT considerou que a greve é um direito constitucional do trabalhador e também que a categoria comunicou a paralisação à empresa.

Na ação, que ainda terá o mérito julgado, o Metro/DF pede que sejam assegurados os serviços mínimos do transporte metroviário à população, nos percentuais de 100% dos empregados nas horas de pico e 80% nos demais horários. A ação continua correndo mesmo depois da decisão de hoje.

Segundo a empresa, 24 trens costumam circular no horário de pico, enquanto durante a greve estão circulando sete. Nos outros horários houve redução de 12 para três ou quatro trens.

De acordo com a assessoria do Metro/DF, um grupo de representantes do Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (Sindimetrô-DF,) tentou impedir na manhã de hoje que empregados que não aderiram à greve tivessem acesso aos postos de trabalho, o que desrespeita decisão da 4ª Vara do Trabalho de Taguatinga, que proíbe o sindicato de impedir a entrada de pessoas nas dependências do metrô. A decisão estipulou multa de R$ 5 mil por dia de desobediência a essa determinação.

Devido a redução dos trens e a consequente superlotação dos vagões, cerca de 400 passageiros fizeram hoje uma manifestação por volta das 8h na Estação Ceilândia Centro, demonstrando insatisfação com o transporte. De acordo com a Polícia Militar, vândalos quebraram vidros da estação e do trem, cadeiras, lixeiras e extintores de incêndio. Segundo a PM, policiais também foram agredidos.

Em seguida, os manifestantes seguiram para a Avenida Central em Ceilândia, onde pararam o trânsito por cerca de uma hora. Segundo a PM, os vândalos quebraram o vidro de uma viatura onde estavam detidos manifestantes na tentativa de libertá-los, mas a grade do carro impediu a fuga. Dois ônibus também foram depredados. O protesto se dispersou por volta das 10h.

Os metroviários do Distrito Federal estão em greve desde o dia 4 de abril. A categoria pede a correção de distorções salariais do plano de carreira, redução de jornada de oito para seis horas e reajuste salarial de 10% para todos os empregados. Outra demanda dos trabalhadores é a implantação do plano de previdência, que, segundo o Sindimetrô-DF, foi discutido no último acordo coletivo, mas não foi implantado.

A Agência Brasil procurou a direção do sindicato mas não conseguiu contato.

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