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Cunha diz que Dilma não conseguirá governar
Presidente da Câmara afirmou que, mesmo se Dilma conseguir evitar impeachment, não conseguirá fazer novos acordos para garantir governabilidade
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Eduardo Cunha: "o governo está fazendo uma luta insana de tentar fazer cooptação". (Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)
Publicado em 1 de abril de 2016 às, 11h39.
Brasília - Desde a saída do PMDB do governo no início desta semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vem reiterando as críticas às negociações de cargos que estão sendo feitas nos bastidores pela presidente Dilma Rousseff para formar uma nova base aliada.
Nesta sexta-feira, 1, Cunha disse que "o governo está fazendo uma luta insana de tentar fazer cooptação" com os parlamentares para atingir o número de votos para barrar o processo de impeachment na Casa. Dilma precisa de 172 deputados.
"Se por acaso o governo conseguir evitar a abertura do processo de impeachment, ele vai ter que governar no outro dia, e não vai governar com esse número", disse Cunha.
Ele acredita que mesmo que o governo consiga fazer uma repactuação até o dia da votação, depois teria que fazer novos acordos para garantir a governabilidade.
"Até podem fingir que vão dar qualquer coisa agora, podem até dar, mas depois vão tirar." Cunha disse ainda que "o correto" seria enfrentar esse processo sem negociações, de acordo com os posicionamentos de cada um.
O peemedebista que o governo tem procurado parlamentares dizendo que eles não precisam comparecer na votação do impeachment. O objetivo seria evitar uma posição impopular na mídia.
"Para mim, não comparecer seria a mesma coisa que votar. Vai ser uma guerra política que vai ser travada e a punição para os que não vierem será política", completou.
O presidente da Câmara também criticou os atos contrários ao impeachment desta quinta-feira, 31, que classificou como "manifestação da mortadela".
"O PT pedindo fora Cunha só me honra", provocou o peemedebista. Ele também disse que "Dilma usa a estrutura pública para fazer atos políticos e fazer campanha".
Sobre o anúncio do relator da comissão especial do impeachment, Jovair Arantes (PDT-GO), de que deve adiantar a entrega de sua análise em dois dias, Cunha disse "a tramitação está clara".
Para ele, independente do prazo de votação do relatório final, a votação em plenário ocorrerá depois de contado um prazo de 96 horas.
"Quando a comissão acabar a votação, o relatório vai ser lido em plenário na sessão extraordinária seguinte, depois vai ser publicado e 48 horas depois ele entra. Seja o dia que cair, deve levar três dias. Será na sequência", explicou.
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