Mendes será relator de 2º pedido de inquérito contra Aécio
Na semana passada, Mendes foi escolhido relator de outro pedido de investigação feito pela Procuradoria-geral da República (PGR) contra o tucano
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2016 às 19h57.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), foi designado hoje (16) pelo presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, como relator do segundo pedido de abertura de inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Na semana passada, Mendes foi escolhido relator de outro pedido de investigação feito pela Procuradoria-geral da República (PGR) contra o tucano, mas decidiu suspender a ação e remetê-la novamente à PGR.
A escolha de Mendes ocorre depois que o ministro Teori Zavascki, relator dos processos relativos à Operação Lava Jato no STF, pediu à presidência do Supremo que os dois pedidos fossem redistribuídos por entender que eles não têm relação com a Lava Jato.
Esse novo pedido de abertura de inquérito contra Aécio é relativo ao conteúdo da delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral.
Ao Ministério Público Federal, Delcídio disse que o tucano participou de um suposto esquema, ao lado do prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB) e o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) para “maquiar” dados do Banco Rural entregues à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, presidida à época por Delcício.
Segundo o ex-senador, Paes, à época secretário-geral do PSDB, foi o responsável por entregar os dados do banco como forma de esconder o chamado mensalão mineiro.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), foi designado hoje (16) pelo presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, como relator do segundo pedido de abertura de inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Na semana passada, Mendes foi escolhido relator de outro pedido de investigação feito pela Procuradoria-geral da República (PGR) contra o tucano, mas decidiu suspender a ação e remetê-la novamente à PGR.
A escolha de Mendes ocorre depois que o ministro Teori Zavascki, relator dos processos relativos à Operação Lava Jato no STF, pediu à presidência do Supremo que os dois pedidos fossem redistribuídos por entender que eles não têm relação com a Lava Jato.
Esse novo pedido de abertura de inquérito contra Aécio é relativo ao conteúdo da delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral.
Ao Ministério Público Federal, Delcídio disse que o tucano participou de um suposto esquema, ao lado do prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB) e o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) para “maquiar” dados do Banco Rural entregues à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, presidida à época por Delcício.
Segundo o ex-senador, Paes, à época secretário-geral do PSDB, foi o responsável por entregar os dados do banco como forma de esconder o chamado mensalão mineiro.