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Meirelles diz ter motivação muito grande para "cuidar do país"

Ministro disse que quando deixou a presidência mundial do BankBoston colocou na cabeça que deveria regressar ao Brasil e retribuir o que o país fez por ele

Henrique Meirelles: "Me perguntaram outro dia o que um homem como eu, que morava em Manhattan, está fazendo andando com um chapéu na cabeça, no sol, pelo interior do Brasil. Eu disse que tenho motivação grande para cuidar do Brasil" (Nelson Almeida / Getty Images/Getty Images)

Henrique Meirelles: "Me perguntaram outro dia o que um homem como eu, que morava em Manhattan, está fazendo andando com um chapéu na cabeça, no sol, pelo interior do Brasil. Eu disse que tenho motivação grande para cuidar do Brasil" (Nelson Almeida / Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de março de 2018 às 18h10.

Recife - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira, 28, no Recife, em almoço do Lide Pernambuco, que tem motivação muito grande para cuidar do País.

De acordo com o ministro, ele atingiu na carreira o máximo que um executivo da iniciativa privada pode atingir quando chegou à presidência mundial do BankBoston. Por isso, explicou, quando deixou o cargo colocou na cabeça que deveria regressar ao Brasil e retribuir o que o País fez por ele.

"Me perguntaram outro dia o que um homem como eu, que morava em Manhattan, está fazendo andando com um chapéu na cabeça, no sol, pelo interior do Brasil. Eu disse que tenho motivação grande para cuidar do Brasil", disse Meirelles.

Ele lembrou que quando deixou o BankBoston saiu como deputado por Goiás. "Nem foi por São Paulo, onde moro", disse.

Meirelles citou na palestra as mudanças pelas quais o Brasil passou desde que o presidente Michel Temer assumiu a presidência. Destacou a criação do teto dos gastos e disse que, com ele, o Brasil vai deixar de gastar 10% do PIB nos próximos anos e que estes recursos poderão ser usados em investimentos em saúde, educação e segurança. Falou da queda da inflação de 10,6% em 2016 para cerca de 3% e da redução da Selic, de 14,25% para atuais 6,5%.

Meirelles voltou a falar que a retomada da economia é consistente depois de ter sofrido com a maior recessão desde 1930 e que espera a continuidade do crescimento e geração de 2,5 milhões de empregos neste ano.

Por outro lado, disse Meirelles, é necessário que se faça a reforma da Previdência porque com ela o governo não precisará mais tomar dinheiro emprestado para pagar aposentadorias, o que vai reduzir a dívida pública.

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