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Meirelles aposta em continuidade de Temer e de política econômica

Ministro fez declarações durante um encontro latino-americano organizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos

Henrique Meirelles: "minha hipótese de trabalho é uma continuidade da administração, do presidente" (Charles Platiau/Reuters)

Henrique Meirelles: "minha hipótese de trabalho é uma continuidade da administração, do presidente" (Charles Platiau/Reuters)

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AFP

Publicado em 9 de junho de 2017 às 14h36.

Última atualização em 9 de junho de 2017 às 15h11.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira que acredita na continuidade do governo do presidente Michel Temer, cuja permanência no cargo está ameaçada pelo julgamento da chapa que formou em 2014 com Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral.

"Minha hipótese de trabalho é uma continuidade da administração, do presidente", disse Meirelles em Paris, onde participou de um encontro latino-americano organizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE).

Segundo Meirelles, "o importante no Brasil é que tudo está sendo feito dentro da Constituição" e que "existe um consenso de que essa linha de política econômica tem que ser mantida".

"Os mercados estão tendo a expectativa de que não há chance de descontinuidade na política econômica", afirmou.

Meirelles destacou que no primeiro trimestre do ano, o Brasil conseguiu romper oito trimestres consecutivos de contração econômica (em relação ao período anterior) e manteve a projeção de um aumento do PIB "superior a 2% no quarto trimestre em relação ao mesmo período de 2016".

A intervenção do ministro da Fazenda em Paris foi interrompida com gritos de "Golpista!" e "Corrupto!" por uma mulher que o acusou de ter conta na Suíça.

A mulher foi identificada por jornalistas brasileiros como uma militante do Partido dos Trabalhadores (PT).

Durante sua visita à França, o ministro da Fazenda também defendeu a candidatura do Brasil para entrar na OCDE, uma organização que reúne 35 países com regimes democráticos e em sua grande maioria industrializados.

"A questão agora é a adoção de todas as medidas necessárias para que o Brasil se alinhe com as melhores práticas internacionais", afirmou o ministro.

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