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Médicos não atenderão planos amanhã por 24 horas

A paralisação atingirá tanto o atendimento em consultórios quanto em ambulatórios e hospitais

Hospitais particulares investem para atender ao público das classes C e D (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 07h18.

São Paulo - Médicos de 24 Estados do País suspendem amanhã por 24 horas o atendimento aos planos de saúde, em protesto contra os baixos honorários repassados pelas operadoras. A paralisação atingirá tanto o atendimento em consultórios quanto em ambulatórios e hospitais.

Somente as equipes dos serviços de urgência manterão suas atividades. O movimento é organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam).

A estimativa é de que cerca de 25 milhões de pessoas sejam usuárias dos planos de saúde que terão o atendimento interrompido. Em 9 Estados, médicos suspenderão o atendimento a todas as operadoras de saúde. Na Bahia, a paralisação será de uma semana.

O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Cid Jayme Carvalhaes, afirma que atualmente 120 mil profissionais prestam serviços para planos de saúde. "Mas não temos como dizer quantos estarão envolvidos na manifestação", disse.

O protesto marcado para amanhã é um desdobramento da primeira paralisação da categoria, realizada em abril deste ano. "Como a maior parte das operadoras não respondeu nossas reivindicações, resolvemos fazer essa nova mobilização", disse o vice-presidente do CFM, Aluísio Tibiraçá.

Médicos reivindicam o aumento da consulta para R$ 60,00. Atualmente, a média paga para profissionais é de R$ 40,00. "O preço de um corte de cabelo no Rio", comparou Tibiriçá.

O movimento pede ainda o fim da intervenção de operadoras na atuação de médicos, como cotas para pedidos de exames ou tempo máximo para internação em UTIs e a adoção de critérios e periodicidade para o reajuste.

"Os planos têm ajuste anual. Para profissionais, não há nenhuma previsão de ajuste. Não nos resta outra atitude além do conflito", disse Tibiriçá. Durante o anúncio do movimento nacional, o médico criticou a atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Ele afirma que a recente expansão de pessoas que têm planos de saúde não foi acompanhada pelo aumento da rede de assistência. "A desassistência a pacientes de planos avança a passos largos e se aproxima da registrada entre usuários do SUS", completou.

Em nota, a ANS afirmou que o operadoras devem providenciar para que consultas e exames de pacientes sejam marcados para outra data. A agência observou ainda que serviços de urgência e emergência deverão ser mantidos e que não é permitida a cobrança de valores adicionais. Para mais informações, o Disque ANS: 0800 701 9656.

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Somente as equipes dos serviços de urgência manterão suas atividades. O movimento é organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam).

A estimativa é de que cerca de 25 milhões de pessoas sejam usuárias dos planos de saúde que terão o atendimento interrompido. Em 9 Estados, médicos suspenderão o atendimento a todas as operadoras de saúde. Na Bahia, a paralisação será de uma semana.

O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Cid Jayme Carvalhaes, afirma que atualmente 120 mil profissionais prestam serviços para planos de saúde. "Mas não temos como dizer quantos estarão envolvidos na manifestação", disse.

O protesto marcado para amanhã é um desdobramento da primeira paralisação da categoria, realizada em abril deste ano. "Como a maior parte das operadoras não respondeu nossas reivindicações, resolvemos fazer essa nova mobilização", disse o vice-presidente do CFM, Aluísio Tibiraçá.

Médicos reivindicam o aumento da consulta para R$ 60,00. Atualmente, a média paga para profissionais é de R$ 40,00. "O preço de um corte de cabelo no Rio", comparou Tibiriçá.

O movimento pede ainda o fim da intervenção de operadoras na atuação de médicos, como cotas para pedidos de exames ou tempo máximo para internação em UTIs e a adoção de critérios e periodicidade para o reajuste.

"Os planos têm ajuste anual. Para profissionais, não há nenhuma previsão de ajuste. Não nos resta outra atitude além do conflito", disse Tibiriçá. Durante o anúncio do movimento nacional, o médico criticou a atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Ele afirma que a recente expansão de pessoas que têm planos de saúde não foi acompanhada pelo aumento da rede de assistência. "A desassistência a pacientes de planos avança a passos largos e se aproxima da registrada entre usuários do SUS", completou.

Em nota, a ANS afirmou que o operadoras devem providenciar para que consultas e exames de pacientes sejam marcados para outra data. A agência observou ainda que serviços de urgência e emergência deverão ser mantidos e que não é permitida a cobrança de valores adicionais. Para mais informações, o Disque ANS: 0800 701 9656.

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