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Médicos de PE pedem melhora do SUS em passeata

Passeata durou cerca de 40 minutos, na tarde desta terça-feira na movimentada Avenida Agamenom Magalhães, que liga a zona sul do Recife a Olinda

Médicos: "oh, Dilma, aqui estou, melhore o SUS que eu vou para o interior" e "Oh Dilma, não se acovarde, a gente quer saúde de verdade", gritavam os médicos em passeata em PE (Alex E. Proimos/Creative Commons)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 19h40.

Recife - "Oh, Dilma, aqui estou, melhore o SUS que eu vou para o interior", "Oh Dilma, não se acovarde, a gente quer saúde de verdade" foram algumas das palavras de ordem dos médicos de Pernambuco durante uma passeata de 40 minutos, na tarde desta terça-feira na movimentada Avenida Agamenom Magalhães, que liga a zona sul do Recife a Olinda.

Com faixas defendendo o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), os médicos usaram um megafone para alertar a população de que a entrada de profissionais da medicina estrangeiros, como anunciou a presidente Dilma Rousseff, para trabalhar no interior do País, sem necessidade de exame que comprove a competência e qualificação do profissional, "põe em risco a saúde da população".

Em assembleia, antes da passeata, o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Mario Jorge Lobo, reiterou que a proposta de Dilma para enfrentar as questões da saúde "é eleitoreira" e destacou que a dificuldade "não é falta de médico, mas a ausência de uma política de recursos humanos e de infraestrutura que estimule o profissional a atender a população nas áreas mais remotas do País".

Os médicos decidiram divulgar cartas abertas à população - sobre os riscos de se receber profissionais sem qualificação comprovada - e ao governo de Pernambuco, prefeitura do Recife e Associação Municipalista do Estado (Amupe), pedindo o comprometimento do governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, e dos prefeitos para não contratar estrangeiros sem revalidação do diploma.

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A classe reiterou ainda que não adianta mandar um médico para um lugar longínquo sem que ele possa contar com o mínimo para atender o paciente: raio x, laboratório, ultrassom e medicação básica. Nesta quarta-feira, 26, o sindicato e o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) estarão representados numa reunião com a Associação Médica do Brasil, em São Paulo, para discutir uma paralisação geral no dia 7.

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