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Médico da periferia de SP terá bônus de 30%

Alckimin vai enviar à Assembleia uma proposta para pagar bônus aos profissionais que trabalharem em hospitais da periferia em todo o Estado

Saúde: Governador de São Paulo não detalhou nem quando nem onde a medida será aplicada (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 22h17.

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou nesta sexta-feira, 18, que vai enviar à Assembleia Legislativa uma proposta para pagar bônus de até 30% aos profissionais de saúde de São Paulo que trabalharem em hospitais da periferia em todo o Estado onde há déficit de mão-de-obra. O tucano, porém, não detalhou nem quando nem onde a medida será aplicada.

Em setembro, o Estado já havia antecipado a intenção de Alckmin como uma reação ao programa Mais Médicos do governo federal, principal bandeira do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo paulista em 2014, quando o tucano tentará a reeleição.

"Nós queremos não ter falta de médico na periferia. Então nós vamos fazer uma gratificação por localização", disse Alckmin, que listou como exemplos hospitais em São Mateus, Guaianazes, na zona leste da capital, Taipas, na zona norte, e Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.

Uma das diferenças para o programa do governo federal, que paga bolsa de R$ 10 mil a médicos, inclusive estrangeiros, que atuarem em regiões distantes e carentes do País, é que gratificação será "extensiva aos demais profissionais da saúde". "Nós vamos fazer um esforço para não ter falta de profissionais de saúde onde mais precisa, bairros, regiões muito populosas. Isso vale para regiões metropolitanas e regiões do interior de São Paulo", disse Alckmin durante a inauguração do Centro de Pesquisa Clínica e da nova biblioteca do Instituto do Coração (Incor), na capital.

"O Mais Médicos é um programa do governo federal que espero que tenha todo sucesso. Nosso programa não tem nada a ver. É o jeito que o governo do Estado de São Paulo entende que deva tratar os profissionais da área da saúde: concurso público, salário digno e encargo trabalhista", disse o secretário estadual da Saúde, David Uip.

Segundo ele, a secretaria ainda está fazendo um mapeamento das regiões cujos profissionais serão contemplados com o bônus. "Não é só distância, (o critério) é por dificuldade. Às vezes a dificuldade não é por ser longe, a dificuldade é por acesso", disse Uip.

Pegando carona no Dia do Médico, Alckmin também anunciou nesta sexta que sancionou a lei que regulamenta a jornada de trabalho dos servidores da Saúde. Agora, os funcionários podem optar por 30 horas semanais, sem prejuízo de salário, ou 40 horas semanais, com 25% de aumento sobre o salário base. Com isso, o teto salarial pode chegar a R$ 5 mil.

O tucano também abriu 600 novas vagas de residência médica e, chegando a 6.134 postos. Com isso, o número de instituições beneficiadas pelo programa de Residência Médica sobre de 49 para 68 unidades. "Metade das novas residências será nos hospitais universitários, e a outra metade em outras instituições de periferia da região metropolitana ou do interior", disse o governador.

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São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou nesta sexta-feira, 18, que vai enviar à Assembleia Legislativa uma proposta para pagar bônus de até 30% aos profissionais de saúde de São Paulo que trabalharem em hospitais da periferia em todo o Estado onde há déficit de mão-de-obra. O tucano, porém, não detalhou nem quando nem onde a medida será aplicada.

Em setembro, o Estado já havia antecipado a intenção de Alckmin como uma reação ao programa Mais Médicos do governo federal, principal bandeira do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo paulista em 2014, quando o tucano tentará a reeleição.

"Nós queremos não ter falta de médico na periferia. Então nós vamos fazer uma gratificação por localização", disse Alckmin, que listou como exemplos hospitais em São Mateus, Guaianazes, na zona leste da capital, Taipas, na zona norte, e Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.

Uma das diferenças para o programa do governo federal, que paga bolsa de R$ 10 mil a médicos, inclusive estrangeiros, que atuarem em regiões distantes e carentes do País, é que gratificação será "extensiva aos demais profissionais da saúde". "Nós vamos fazer um esforço para não ter falta de profissionais de saúde onde mais precisa, bairros, regiões muito populosas. Isso vale para regiões metropolitanas e regiões do interior de São Paulo", disse Alckmin durante a inauguração do Centro de Pesquisa Clínica e da nova biblioteca do Instituto do Coração (Incor), na capital.

"O Mais Médicos é um programa do governo federal que espero que tenha todo sucesso. Nosso programa não tem nada a ver. É o jeito que o governo do Estado de São Paulo entende que deva tratar os profissionais da área da saúde: concurso público, salário digno e encargo trabalhista", disse o secretário estadual da Saúde, David Uip.

Segundo ele, a secretaria ainda está fazendo um mapeamento das regiões cujos profissionais serão contemplados com o bônus. "Não é só distância, (o critério) é por dificuldade. Às vezes a dificuldade não é por ser longe, a dificuldade é por acesso", disse Uip.

Pegando carona no Dia do Médico, Alckmin também anunciou nesta sexta que sancionou a lei que regulamenta a jornada de trabalho dos servidores da Saúde. Agora, os funcionários podem optar por 30 horas semanais, sem prejuízo de salário, ou 40 horas semanais, com 25% de aumento sobre o salário base. Com isso, o teto salarial pode chegar a R$ 5 mil.

O tucano também abriu 600 novas vagas de residência médica e, chegando a 6.134 postos. Com isso, o número de instituições beneficiadas pelo programa de Residência Médica sobre de 49 para 68 unidades. "Metade das novas residências será nos hospitais universitários, e a outra metade em outras instituições de periferia da região metropolitana ou do interior", disse o governador.

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