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Média no Enem cai em 68% de escolas da elite de SP

Até a escola líder em São Paulo, o Colégio Vértice, teve queda na nota média, de 749,70 para 743,75 pontos, e caiu do 1.º para o 3.º lugar no ranking nacional

Nesse grupo de colégios de elite, 27 tiveram aumento da participação de alunos no exame de 2010 - o que também pode explicar uma oscilação na nota do Enem (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 11h57.

São Paulo - Entre as 50 escolas de São Paulo com melhor desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009, 34 (ou 68%) tiveram queda nas notas em 2010. Com isso, alguns colégios saíram do ranking das 30 mais bem colocadas no ano passado. Mesmo o líder na capital, o Colégio Vértice, teve queda na nota média, de 749,70 para 743,75 pontos - e caiu do 1.º para o 3.º lugar no ranking nacional.

Nesse grupo de colégios de elite, 27 tiveram aumento da participação de alunos no exame de 2010 - o que também pode explicar uma oscilação na nota. Em cinco foi mantida a mesma proporção de participantes e em apenas dois houve redução.

Uma das principais justificativas das escolas para explicar a piora no Enem é o fato de duas das principais universidades públicas do Estado - Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - não usarem a nota da prova como critério de seleção no vestibular.

Os dois colégios que tiveram a queda mais acentuada no desempenho foram o Pioneiro - cuja média caiu 55,1 pontos - e o Maria Imaculada, com uma redução de 46,68. Em 2009, o Pioneiro ocupava a 9.ª posição e o Maria Imaculada, a 11.ª. Agora, eles não aparecem entre os 30 primeiros.

Surpreso, Fernando Isao Kawahara, diretor do Pioneiro, diz que as turmas são muito pequenas - em torno de 20 alunos -, o que faz as notas oscilarem mais. "Se dois dos melhores alunos não fazem a prova, por exemplo, a nota cai." Procurada, a irmã Carmem De Ciccio, diretora pedagógica do Maria Imaculada, não quis falar sobre o Enem.

Três unidades do Objetivo - Paz, Luís Goes e Cantareira - perderam de 24 a 28 pontos em 2010. Para João Carlos Di Genio, diretor do Objetivo, essa queda "não tem significância". "Não tem problema. E a redução dos pontos é de cerca de 4%. A gente considera normal."

Enquanto isso, o Objetivo Integrado ficou em 2.º lugar na capital, com pelo menos 70 pontos a mais que outras unidades da rede. "Evidente que esse está melhor. As aulas são em turno integral e a tendência é prepararmos alunos para o Enem e os vestibulares da USP e Unicamp." As informações são o jornal O Estado de S.Paulo.

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Nesse grupo de colégios de elite, 27 tiveram aumento da participação de alunos no exame de 2010 - o que também pode explicar uma oscilação na nota. Em cinco foi mantida a mesma proporção de participantes e em apenas dois houve redução.

Uma das principais justificativas das escolas para explicar a piora no Enem é o fato de duas das principais universidades públicas do Estado - Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - não usarem a nota da prova como critério de seleção no vestibular.

Os dois colégios que tiveram a queda mais acentuada no desempenho foram o Pioneiro - cuja média caiu 55,1 pontos - e o Maria Imaculada, com uma redução de 46,68. Em 2009, o Pioneiro ocupava a 9.ª posição e o Maria Imaculada, a 11.ª. Agora, eles não aparecem entre os 30 primeiros.

Surpreso, Fernando Isao Kawahara, diretor do Pioneiro, diz que as turmas são muito pequenas - em torno de 20 alunos -, o que faz as notas oscilarem mais. "Se dois dos melhores alunos não fazem a prova, por exemplo, a nota cai." Procurada, a irmã Carmem De Ciccio, diretora pedagógica do Maria Imaculada, não quis falar sobre o Enem.

Três unidades do Objetivo - Paz, Luís Goes e Cantareira - perderam de 24 a 28 pontos em 2010. Para João Carlos Di Genio, diretor do Objetivo, essa queda "não tem significância". "Não tem problema. E a redução dos pontos é de cerca de 4%. A gente considera normal."

Enquanto isso, o Objetivo Integrado ficou em 2.º lugar na capital, com pelo menos 70 pontos a mais que outras unidades da rede. "Evidente que esse está melhor. As aulas são em turno integral e a tendência é prepararmos alunos para o Enem e os vestibulares da USP e Unicamp." As informações são o jornal O Estado de S.Paulo.

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