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MDB se aproxima de Bolsonaro, mas líder diz que sigla não quer ser governo

Mesmo tendo um emedebista como titular no Ministério da Cidadania e dois líderes do governo, o partido se declara independente

Baleia Rossi: "Interessa que o Brasil dê certo e não vamos medir esforços para que a pauta que está sendo discutida com o ministro Paulo Guedes com o presidente Bolsonaro e com os líderes do Congresso avance" (Luis Macedo/Agência Câmara)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de outubro de 2019 às 14h14.

Última atualização em 28 de outubro de 2019 às 14h15.

São Paulo — Com o MDB mais próximo do governo Jair Bolsonaro , o presidente nacional do partido, Baleia Rossi (SP), afirmou que a legenda não vai medir esforços para que a pauta econômica do presidente e do ministro Paulo Guedes tenha sucesso no Congresso Nacional, mas ressaltou que o partido não tem a "pretensão de ser governo".

Mesmo tendo um emedebista como titular no Ministério da Cidadania (Osmar Terra) e dois líderes do governo (Fernando Bezerra no Senado e Eduardo Gomes no Congresso), o partido se declara independente. O presidente do MDB diz que isso não vai mudar porque o compromisso é com projetos. Ele nega adotar um alinhamento automático com Bolsonaro e discutir a adesão formal ao governo.

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"Interessa que o Brasil dê certo e não vamos medir esforços para que a pauta que está sendo discutida com o ministro Paulo Guedes com o presidente Bolsonaro e com os líderes do Congresso avance. Se o Brasil der certo, pode ter certeza, o Congresso também terá seu reconhecimento", afirmou o dirigente partidário, líder do MDB na Câmara, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Autor da proposta de reforma tributária na Câmara, Baleia Rossi afirma que a criação de uma comissão mista entre deputados e senadores para discutir a proposição deverá avançar nesta semana. Ele reivindica a relatoria do colegiado para a Câmara, o que faria seu texto ficar na frente do parecer do senador Roberto Rocha (PSDB-MA).

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