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Massacre do Carandiru começa a ser julgado nesta 2ª feira

Mais de 20 anos depois do massacre do Carandiru, os acusados de serem responsáveis pela morte de 111 presos serão julgados

Construído na década de 1920, o presídio do Carandiru foi desativado e parcialmente demolido em 2002, quando o local foi transformado em parque (Wikimedia Commons)

Maurício Grego

Publicado em 6 de abril de 2013 às 15h34.

São Paulo – Começa nesta segunda-feira, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, o julgamento dos policiais militares acusados do assassinato de 111 detentos no chamado massacre do Carandiru, que aconteceu em outubro de 1992.

Segundo o portal Terra, há 84 policiais militares acusados de assassinato. Por causa do grande número de réus, o julgamento foi dividido em quatro partes. Nesta primeira etapa, os réus são 28 policiais do 1º Batalhão de Policiamento de Choque.

Eles seriam os responsáveis por 15 mortes no primeiro andar do presídio paulistano. A expectativa é que o julgamento esteja concluído até o fim do ano.

O presídio do Carandiru ficava na Zona Norte de São Paulo. Seu nome oficial era Casa de Detenção de São Paulo. Foi construído na década de 1920 e ampliado até abrigar mais de 8 mil presos, tornando-se o maior presídio da América Latina.

Na época do massacre, havia superlotação nas celas. O episódio começou com uma rebelião de presos. As mortes aconteceram depois que o local foi invadido pela polícia.

O fato teve enorme repercussão internacional. Com o tempo, acabou levando à desativação do presídio. Ele foi fechado em 2002. Os prédios foram parcialmente demolidos e o local foi transformado num parque.

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Segundo o portal Terra, há 84 policiais militares acusados de assassinato. Por causa do grande número de réus, o julgamento foi dividido em quatro partes. Nesta primeira etapa, os réus são 28 policiais do 1º Batalhão de Policiamento de Choque.

Eles seriam os responsáveis por 15 mortes no primeiro andar do presídio paulistano. A expectativa é que o julgamento esteja concluído até o fim do ano.

O presídio do Carandiru ficava na Zona Norte de São Paulo. Seu nome oficial era Casa de Detenção de São Paulo. Foi construído na década de 1920 e ampliado até abrigar mais de 8 mil presos, tornando-se o maior presídio da América Latina.

Na época do massacre, havia superlotação nas celas. O episódio começou com uma rebelião de presos. As mortes aconteceram depois que o local foi invadido pela polícia.

O fato teve enorme repercussão internacional. Com o tempo, acabou levando à desativação do presídio. Ele foi fechado em 2002. Os prédios foram parcialmente demolidos e o local foi transformado num parque.

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