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Marun diz que não foi convidado para Secretaria de Governo

A imprensa especulou que o peemedebista poderia substituir a Secretaria de Governo no lugar de Antonio Imbassahy (PSDB-BA)

Marun: "Não recebi ainda o convite oficial do presidente Temer" (Agência Brasil/Agência Brasil)

Marun: "Não recebi ainda o convite oficial do presidente Temer" (Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de novembro de 2017 às 18h28.

Brasília, 22 - O deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) afirmou no fim da tarde desta quarta-feira, 22, que ainda não recebeu convite oficial do presidente Michel Temer para assumir a Secretaria de Governo no lugar de Antonio Imbassahy (PSDB-BA).

A declaração foi dada no Palácio do Planalto, minutos antes de o peemedebista se direcionar ao salão em que ocorrerá a posse do deputado Alexandre Baldy (sem partido-GO) no Ministério das Cidades.

"Não recebi ainda o convite oficial do presidente Temer. Cabe a ele decidir se vou ser o ministro e, se for o caso, quando isso vai acontecer", declarou Marun, em rápida entrevista. Ele disse não ter ficado decepcionado por ainda não ter sido convidado.

"Não atrapalha nada. Ao contrário, tenho absoluta convicção da importância da reforma da Previdência. Vou continuar trabalhando pelo governo. Estou aqui", declarou.

Marun deu a entrevista após se reunir com Temer e lideranças partidárias por pelo menos a segunda vez nesta quarta-feira. Além dele, participaram da conversa o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o líder do PMDB na Casa, deputado Baleia Rossi (PMDB-SP).

Resistências ao nome de Marun fizeram com que Temer ampliasse o leque de consultas, incluindo uma conversa com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Só depois de refazer todas as consultas, o presidente tomará uma decisão.

O nome do Marun não está descartado. Ao contrário, continua forte, mas o presidente Temer quer acertar com as lideranças dos demais partidos da base que fizeram chegar a ele a queixa de que não aceitam aumento da concentração de forças do PMDB no Planalto. Por outro lado, havia uma outra pressão que também chegou ao Planalto.

Temer está sendo cauteloso, pois sabe que, neste momento, qualquer passo em falso pode atrapalhar a votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara, prevista para a primeira semana de dezembro.

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