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Marun acena com novas concessões para ampliar apoio à reforma

Para o ministro, o governo entende que é natural que possa surgir, durante a discussão da proposta no plenário da Câmara, algum tipo de aprimoramento

Marun: o ministro disse que o Executivo pode analisar uma transição mais aprimorada para os servidores públicos (Luis Macedo/Agência Câmara)

Marun: o ministro disse que o Executivo pode analisar uma transição mais aprimorada para os servidores públicos (Luis Macedo/Agência Câmara)

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Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2018 às 16h16.

Brasília - No mesmo dia em que foi divulgada a emenda aglutinativa com alterações à reforma da Previdência, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou na tarde desta quarta-feira que o governo considera a possibilidade de fazer novas concessões à proposta até o momento da data limite para a apreciação da proposta, dia 28 de fevereiro.

"Sem dúvida alguma propostas que não forem pilares da reforma e possam somar votos para a aprovação serão ouvidas e analisadas com atenção pelo relator (deputado Arthur Oliveira Maia), líderes da base e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia", disse Marun, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

Para o ministro, o governo entende que é natural que possa surgir, durante a discussão da proposta no plenário da Câmara, algum tipo de aprimoramento do texto.

Marun disse que o Executivo pode analisar uma transição mais aprimorada para os servidores públicos, incluindo os policiais, mudanças nas regras do acúmulo de aposentadoria e pensão e ainda a possibilidade de equiparação previdenciária de policiais e agentes penitenciários.

O ministro negou que essas eventuais mudanças poderiam acabar com o eixo principal da reforma, que é a adoção de uma idade mínima e um único tipo de regime previdenciário para todos os brasileiros.

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