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Marina precisa mostrar os dentes, diz Financial Times

Para a publicação, Marina tem utilizado a imagem de "boazinha" na campanha, destacando uma nova política, mas agora precisa "aprender" com Dilma


	Marina: FT diz que campanha de Dilma visa "gerar medo" de que Marina seria passo no escuro
 (Bruno Santos/Reuters)

Marina: FT diz que campanha de Dilma visa "gerar medo" de que Marina seria passo no escuro (Bruno Santos/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 15h54.

São Paulo - O período de "lua-de-mel" de Marina Silva (PSB) está chegando ao fim e a candidata agora precisa "mostrar os dentes", diz uma reportagem publicada na tarde desta segunda-feira, 15, pelo blog Beyond Brics, do jornal britânico Financial Times.

A edição impressa de hoje do FT já havia trazido uma reportagem sobre a ex-senadora, destacando que o comportamento "não partidário" da candidata tem "impressionado os eleitores e os investidores".

"Agora o trem do PT, liderado pela presidenciável Dilma Rousseff, está avançando e, se a ex-senadora não começar a mostrar alguns dentes, ela poderá ser atropelada", diz o blog.

Para a publicação, Marina tem utilizado a imagem de "boazinha" na campanha, destacando uma nova política, mas agora precisa "aprender" com Dilma.

O FT destaca que, desde que Marina emergiu como favorita, a presidente tem feito uma campanha forte diretamente contra a ambientalista.

"Dilma não tem medo de flexibilizar a verdade, sabendo que a maioria dos eleitores não tem um entendimento sofisticado da economia. Ela pinta a ideia de Marina de um banco central independente como uma tentativa de criar um 'quarto poder'", aponta o FT.

A reportagem diz ainda que a campanha de Dilma visa "gerar medo" de que Marina seria um passo no escuro.

"Em resumo, Dilma tem feito um bom trabalho. Ao colocar dúvidas na cabeça dos eleitores, ela tem lentamente diminuído a vantagem de Marina", afirma.

Mesmo assim, segundo o FT, Marina ainda tem uma vantagem "forte" e agora pode "tirar as luvas" em meio aos ataques do PT, uma vez que é isso que os eleitores esperam.

"Isso porque a última coisa que qualquer eleitor respeita é um presidente fraco, venha essa pessoa da esquerda, do centro ou da direita", diz a publicação.

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