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Margem seca da Represa Billings é invadida

Segundo um líder comunitário, a área foi dividida em 12 terrenos

Billings: a invasão é uma extensão da Favela da Fumaça, que há pelo menos 15 anos está instalada em um das margens (.)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 12h01.

São Paulo - Moradores da região de Pedreira, na zona sul, invadiram há um mês uma margem seca da Represa Billings para construir moradias.

Segundo um líder comunitário, que não quis ser identificado, a área foi dividida em 12 terrenos e terá ruas dando acesso para a Estrada do Alvarenga, energia e água .

"Aqui está seco há três anos e a água nunca mais vai subir. Conheço a região", afirmou. A invasão é uma extensão da Favela da Fumaça, que há pelo menos 15 anos está instalada em um das margens do manancial.

No início da tarde desta quarta-feira, 28, algumas famílias capinavam o mato seco na margem da represa, cada uma em seu respectivo lote.

De acordo com os futuros moradores, alguns fiscais da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), responsável por administrar o manancial, já estiveram no local, mas não impediram a demarcação da área.

As famílias admitem que vão buscar energia e água de forma irregular, até que ocorra uma futura legalização dos serviços.

"Vamos contar com a ajuda da Sabesp e da Eletropaulo quando a comunidade estiver consolidada. Eles vão ter consideração com a gente", disse uma faxineira de 36 anos, que não se identificou e participa da ocupação.

Disputa na Justiça

A Emae disse que solicitou à Justiça, em 2008, a reintegração de posse das áreas às margens da represa e aguarda "manifestação do Judiciário".

Segundo a empresa, em 2012 foi realizado um cadastramento de 150 famílias. A Emae afirmou também que, durante o andamento da ação, "tem notificado os órgãos municipais" sobre o adensamento irregular da área.

A Prefeitura disse que o local é de responsabilidade da Emae, mas que já foi "alvo de diversas ações de remoção" da Subprefeitura da Cidade Ademar, que também apreendeu materiais de construção.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Segundo um líder comunitário, que não quis ser identificado, a área foi dividida em 12 terrenos e terá ruas dando acesso para a Estrada do Alvarenga, energia e água .

"Aqui está seco há três anos e a água nunca mais vai subir. Conheço a região", afirmou. A invasão é uma extensão da Favela da Fumaça, que há pelo menos 15 anos está instalada em um das margens do manancial.

No início da tarde desta quarta-feira, 28, algumas famílias capinavam o mato seco na margem da represa, cada uma em seu respectivo lote.

De acordo com os futuros moradores, alguns fiscais da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), responsável por administrar o manancial, já estiveram no local, mas não impediram a demarcação da área.

As famílias admitem que vão buscar energia e água de forma irregular, até que ocorra uma futura legalização dos serviços.

"Vamos contar com a ajuda da Sabesp e da Eletropaulo quando a comunidade estiver consolidada. Eles vão ter consideração com a gente", disse uma faxineira de 36 anos, que não se identificou e participa da ocupação.

Disputa na Justiça

A Emae disse que solicitou à Justiça, em 2008, a reintegração de posse das áreas às margens da represa e aguarda "manifestação do Judiciário".

Segundo a empresa, em 2012 foi realizado um cadastramento de 150 famílias. A Emae afirmou também que, durante o andamento da ação, "tem notificado os órgãos municipais" sobre o adensamento irregular da área.

A Prefeitura disse que o local é de responsabilidade da Emae, mas que já foi "alvo de diversas ações de remoção" da Subprefeitura da Cidade Ademar, que também apreendeu materiais de construção.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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