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Marcha do MST em Brasília termina com 10 feridos

Passeata tinha ocorrido sem incidentes até o momento em que um grupo de pessoas que estava na marcha e policiais trocaram empurrões

Trabalhadores sem terra, que participam do 6º Congresso Nacional do MST, fazem manifestação em favor da reforma agrária, em Brasília (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 17h30.

Brasília - Uma marcha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST ) que reuniu 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, nesta quarta-feira, 12, em Brasília, terminou em pancadaria na Praça dos Três Poderes. O saldo foi de oito policiais e dois manifestantes feridos.

A passeata, que percorreu o Eixo Monumental de Brasília desde o estádio Mané Garrincha até o Palácio do Planalto, passando pela Esplanada dos Ministérios, em um trecho de cerca de cinco quilômetros, tinha ocorrido sem incidentes até o momento em que um grupo de pessoas que estava na marcha e policiais trocaram empurrões.

A polícia chegou a usar bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha no embate. Já os militantes jogaram cruzes de madeira que portavam durante a marcha e pedras. Em um segundo momento de tensão, um grupo de manifestantes derrubou grades instaladas em frente ao Planalto e arremessaram parte das grades e tonéis de plástico nos policiais, que conseguiram fazer o grupo recuar, com uso de gás de pimenta.

O comandante da unidade de Polícia Regional Metropolitana da PM-DF, coronel Cesar, disse que um grupo de pessoas começou a agredir os policiais, arrebentando uma grade que impedia o acesso à Praça dos Três Poderes. Diante da reação, ele ordenou que um grupo de choque resgatasse um grupo de 15 policiais que estavam sendo agredidos.

O coronel disse não ser possível afirmar que o grupo que começou a agressão era de infiltrados ou do próprio movimento e que em nenhum momento a polícia interferiu na logística e no trajeto desenhado pelo MST. Segundo ele, os policiais feridos tiveram cortes na boca, no nariz e na cabeça. Um dos policiais foi atingido por um rojão nas nádegas. Um militante foi detido.

Já João Paulo Rodrigues, da direção do MST, disse que o confronto ocorreu porque alguns militantes tentaram se dirigir a um ônibus para buscar as cruzes, que seriam utilizadas em um ato de protesto na pista em frente ao Palácio do Planalto. Policiais teriam entrado no ônibus, tomado a chave do motorista e agredido os militantes.

João Paulo disse que, apesar do incidente, a marcha foi marcada pelo clima de tranquilidade. Nas contas do dirigente, 14 mil militantes participaram do evento, abaixo da estimativa da própria PM, que calculou 15 mil pessoas.

Na operação policial para esta operação, a PM destacou 400 homens, incluindo efetivo do batalhão de choque, de trânsito e de cavalaria. Também havia militares do Exército e seguranças que atuam no Palácio do Planalto, além de efetivo da polícia legislativa. Dois helicópteros sobrevoaram a Esplanada durante toda a marcha.

A confusão ocorreu minutos depois de o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, ter recebido um documento da organização da marcha próximo à rampa do Palácio do Planalto. Os manifestantes retornaram para o Ginásio Nilson Nelson, ao lado do estádio Mané Garrincha, onde estão alojados.

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Brasília - Uma marcha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST ) que reuniu 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, nesta quarta-feira, 12, em Brasília, terminou em pancadaria na Praça dos Três Poderes. O saldo foi de oito policiais e dois manifestantes feridos.

A passeata, que percorreu o Eixo Monumental de Brasília desde o estádio Mané Garrincha até o Palácio do Planalto, passando pela Esplanada dos Ministérios, em um trecho de cerca de cinco quilômetros, tinha ocorrido sem incidentes até o momento em que um grupo de pessoas que estava na marcha e policiais trocaram empurrões.

A polícia chegou a usar bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha no embate. Já os militantes jogaram cruzes de madeira que portavam durante a marcha e pedras. Em um segundo momento de tensão, um grupo de manifestantes derrubou grades instaladas em frente ao Planalto e arremessaram parte das grades e tonéis de plástico nos policiais, que conseguiram fazer o grupo recuar, com uso de gás de pimenta.

O comandante da unidade de Polícia Regional Metropolitana da PM-DF, coronel Cesar, disse que um grupo de pessoas começou a agredir os policiais, arrebentando uma grade que impedia o acesso à Praça dos Três Poderes. Diante da reação, ele ordenou que um grupo de choque resgatasse um grupo de 15 policiais que estavam sendo agredidos.

O coronel disse não ser possível afirmar que o grupo que começou a agressão era de infiltrados ou do próprio movimento e que em nenhum momento a polícia interferiu na logística e no trajeto desenhado pelo MST. Segundo ele, os policiais feridos tiveram cortes na boca, no nariz e na cabeça. Um dos policiais foi atingido por um rojão nas nádegas. Um militante foi detido.

Já João Paulo Rodrigues, da direção do MST, disse que o confronto ocorreu porque alguns militantes tentaram se dirigir a um ônibus para buscar as cruzes, que seriam utilizadas em um ato de protesto na pista em frente ao Palácio do Planalto. Policiais teriam entrado no ônibus, tomado a chave do motorista e agredido os militantes.

João Paulo disse que, apesar do incidente, a marcha foi marcada pelo clima de tranquilidade. Nas contas do dirigente, 14 mil militantes participaram do evento, abaixo da estimativa da própria PM, que calculou 15 mil pessoas.

Na operação policial para esta operação, a PM destacou 400 homens, incluindo efetivo do batalhão de choque, de trânsito e de cavalaria. Também havia militares do Exército e seguranças que atuam no Palácio do Planalto, além de efetivo da polícia legislativa. Dois helicópteros sobrevoaram a Esplanada durante toda a marcha.

A confusão ocorreu minutos depois de o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, ter recebido um documento da organização da marcha próximo à rampa do Palácio do Planalto. Os manifestantes retornaram para o Ginásio Nilson Nelson, ao lado do estádio Mané Garrincha, onde estão alojados.

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