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Odebrecht dirá que controlava caixa dois de Dilma, diz Folha

Marcelo Odebrecht deve admitir que controlou pessoalmente os repasses legais e ilegais feitos pela sua empresa para as campanhas de Dilma Rousseff

Marcelo Odebrecht: executivo deve afirmar em delação premiada que controlou pessoalmente repasses legais e ilegais a campanhas de Dilma (REUTERS/Enrique Castro-Mendivil)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 07h59.

O executivo Marcelo Odebrecht vai afirmar no acordo de delação premiada com a força-tarefa da operação Lava Jato que controlou pessoalmente os repasses de recursos legais e ilegais da Odebrecht para as campanhas da presidente afastada Dilma Rousseff em 2010 e 2014, segundo reportagem desta terça-feira do jornal Folha de S.Paulo.

O ex-presidente da Odebrecht dirá, segundo a Folha, que chegou a alertar Dilma em um encontro no México em maio de 2015 que os investigadores da Lava Jato estavam perto de descobrir os pagamentos ilícitos que a empreiteira fez ao marqueteiro do PT João Santana no exterior.

Marcelo Odebrecht, que está preso há mais de um ano, também deve afirmar na delação que não considerava crime os pagamentos ilícitos feitos a Santana, que também está preso pela Lava Jato, uma vez que o caixa dois eleitoral fazia parte da cultura política do país, de acordo com o jornal.

A assessoria de Dilma confirmou, em nota à Folha, que ela esteve com Odebrecht em maio de 2015 na Cidade do México, durante viagem oficial, mas afirmou que doações e pagamentos a Santana não foram tratados na conversa.

A nota diz que "todos os pagamentos pelos serviços prestados da campanha de reeleição, inclusive a João Santana, foram feitos dentro da lei e declarados à Justiça Eleitoral".

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O ex-presidente da Odebrecht dirá, segundo a Folha, que chegou a alertar Dilma em um encontro no México em maio de 2015 que os investigadores da Lava Jato estavam perto de descobrir os pagamentos ilícitos que a empreiteira fez ao marqueteiro do PT João Santana no exterior.

Marcelo Odebrecht, que está preso há mais de um ano, também deve afirmar na delação que não considerava crime os pagamentos ilícitos feitos a Santana, que também está preso pela Lava Jato, uma vez que o caixa dois eleitoral fazia parte da cultura política do país, de acordo com o jornal.

A assessoria de Dilma confirmou, em nota à Folha, que ela esteve com Odebrecht em maio de 2015 na Cidade do México, durante viagem oficial, mas afirmou que doações e pagamentos a Santana não foram tratados na conversa.

A nota diz que "todos os pagamentos pelos serviços prestados da campanha de reeleição, inclusive a João Santana, foram feitos dentro da lei e declarados à Justiça Eleitoral".

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