Marcelo Castro nega que tenha sofrido pressão do Planalto
Ministro da Saúde, que pediu para deixar a pasta para participar da escolha do novo líder do PMDB na Câmara, disse que era seu dever participar da eleição
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 15h16.
Brasília - O ministro exonerado Marcelo Castro, que pediu para deixar a pasta por algumas horas para participar das eleições da liderança do PMDB na Câmara dos Deputados, afirmou hoje (17) que não sofreu qualquer pressão do Planalto para tomar esta decisão.
“Nenhuma pressão e nem pedido de ninguém. É uma decisão pessoal que o Palácio recebeu bem”, disse, enquanto caminhava para o Plenário 1, onde começa o processo de votação da legenda.
Castro foi indicado para a pasta pelo atual líder do partido Leonardo Picciani (RJ), alinhado com o governo , durante as negociações da última reforma ministerial.
A ala insatisfeita do partido, que apoia o nome do concorrente, Hugo Motta (PB), acusa Picciani de montar uma “base artificial” para garantir os votos para sua recondução.
“Não é manobra”, garantiu Marcelo. Único representante do PMDB no Piauí e presidente regional do partido no estado, ele disse que era seu dever participar da escolha.
“Achei que seria um dever meu estar presente para decidir o futuro da minha bancada. Porque o Picciani? Porque tem as melhores condições na bancada em torno desse projeto do governo da presidente Dilma, do qual eu faço parte”, explicou.
Ontem (16), a oposição defendeu um requerimento para convocar o ministro da Saúde para explicar as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti no país.
Castro afirmou hoje que iria espontâneamente falar sobre o assunto, mas parlamentares que assinaram o documento disseram que a motivação para a convocação foi a saída do cargo, diante da crise provocada pelo vírus zica, transmitido pelo mosquito.
“Acho que o povo compreende perfeitamente que eu me afaste do Ministério da Saúde por um dia, deixando no meu lugar uma pessoa que está acompanhando tudo o que nós estamos fazendo, pessoa competente, que já foi ministro da Saúde”, afirmou, fazendo referência ao secretário executivo da pasta, José Agenor Álvares da Silva, que assumiu o cargo.
“Nossa expectativa é passar o dia de hoje aqui, e amanhã voltar”, acrescentou.
Brasília - O ministro exonerado Marcelo Castro, que pediu para deixar a pasta por algumas horas para participar das eleições da liderança do PMDB na Câmara dos Deputados, afirmou hoje (17) que não sofreu qualquer pressão do Planalto para tomar esta decisão.
“Nenhuma pressão e nem pedido de ninguém. É uma decisão pessoal que o Palácio recebeu bem”, disse, enquanto caminhava para o Plenário 1, onde começa o processo de votação da legenda.
Castro foi indicado para a pasta pelo atual líder do partido Leonardo Picciani (RJ), alinhado com o governo , durante as negociações da última reforma ministerial.
A ala insatisfeita do partido, que apoia o nome do concorrente, Hugo Motta (PB), acusa Picciani de montar uma “base artificial” para garantir os votos para sua recondução.
“Não é manobra”, garantiu Marcelo. Único representante do PMDB no Piauí e presidente regional do partido no estado, ele disse que era seu dever participar da escolha.
“Achei que seria um dever meu estar presente para decidir o futuro da minha bancada. Porque o Picciani? Porque tem as melhores condições na bancada em torno desse projeto do governo da presidente Dilma, do qual eu faço parte”, explicou.
Ontem (16), a oposição defendeu um requerimento para convocar o ministro da Saúde para explicar as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti no país.
Castro afirmou hoje que iria espontâneamente falar sobre o assunto, mas parlamentares que assinaram o documento disseram que a motivação para a convocação foi a saída do cargo, diante da crise provocada pelo vírus zica, transmitido pelo mosquito.
“Acho que o povo compreende perfeitamente que eu me afaste do Ministério da Saúde por um dia, deixando no meu lugar uma pessoa que está acompanhando tudo o que nós estamos fazendo, pessoa competente, que já foi ministro da Saúde”, afirmou, fazendo referência ao secretário executivo da pasta, José Agenor Álvares da Silva, que assumiu o cargo.
“Nossa expectativa é passar o dia de hoje aqui, e amanhã voltar”, acrescentou.