Marcelo Castro diz que não há decisão sobre deixar o cargo
O ministro, no entanto, disse na manhã desta segunda-feira, 15, que "não há nenhuma definição" sobre o assunto
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 13h49.
Brasília - Aliados do atual líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), dizem que já está certa a licença de Marcelo Castro do cargo de ministro da Saúde para votar nele na disputa pela liderança da bancada do partido na Casa.
O ministro, no entanto, disse na manhã desta segunda-feira, 15, que "não há nenhuma definição" sobre o assunto.
Diante disso, aliados do deputado federal Hugo Motta (PB), também candidato na disputa, pressionam o governo para evitar que o ministro deixe a pasta para votar em Picciani.
Apoiadores de Motta dizem que, caso o parlamentar saia vitorioso na votação desta quarta-feira, 17, dirão ao Palácio do Planalto que Castro não representa a bancada e que será ministro da cota pessoal da presidente Dilma Rousseff .
"Hugo Motta vai sofrer pressões horrorosas no sentido de 'você vai premiar alguém que fez um ato de hostilidade não só com a bancada, mas com o Brasil?'. Marcelo deixa de representar a bancada. Se Dilma o colocar de volta, é na cota pessoal dela", afirmou o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
Em outubro do ano passado, ao se aproximar do governo, Picciani conquistou o direito de indicar dois ministros em nome da bancada. Escolheu os deputados Marcelo Castro (PI) para a Saúde e Celso Pansera (RJ) para Ciência, Tecnologia e Inovação.
Pansera não tem sido assediado para retornar à Câmara porque seu suplente já é do PMDB. No caso de Castro, o suplente é do PDT.
"Se Marcelo fizer isso (se afastar temporariamente do Ministério), vai demonstrar que não é ministro do PMDB, é de Picciani, do Rio de Janeiro. Dilma vai ter que arcar com as consequências", disse Vieira Lima.
Empenhado na campanha de Hugo Motta, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a Brasília na noite de domingo, 14, e desde então tem feito reuniões atrás de votos para seu afilhado.
Brasília - Aliados do atual líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), dizem que já está certa a licença de Marcelo Castro do cargo de ministro da Saúde para votar nele na disputa pela liderança da bancada do partido na Casa.
O ministro, no entanto, disse na manhã desta segunda-feira, 15, que "não há nenhuma definição" sobre o assunto.
Diante disso, aliados do deputado federal Hugo Motta (PB), também candidato na disputa, pressionam o governo para evitar que o ministro deixe a pasta para votar em Picciani.
Apoiadores de Motta dizem que, caso o parlamentar saia vitorioso na votação desta quarta-feira, 17, dirão ao Palácio do Planalto que Castro não representa a bancada e que será ministro da cota pessoal da presidente Dilma Rousseff .
"Hugo Motta vai sofrer pressões horrorosas no sentido de 'você vai premiar alguém que fez um ato de hostilidade não só com a bancada, mas com o Brasil?'. Marcelo deixa de representar a bancada. Se Dilma o colocar de volta, é na cota pessoal dela", afirmou o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
Em outubro do ano passado, ao se aproximar do governo, Picciani conquistou o direito de indicar dois ministros em nome da bancada. Escolheu os deputados Marcelo Castro (PI) para a Saúde e Celso Pansera (RJ) para Ciência, Tecnologia e Inovação.
Pansera não tem sido assediado para retornar à Câmara porque seu suplente já é do PMDB. No caso de Castro, o suplente é do PDT.
"Se Marcelo fizer isso (se afastar temporariamente do Ministério), vai demonstrar que não é ministro do PMDB, é de Picciani, do Rio de Janeiro. Dilma vai ter que arcar com as consequências", disse Vieira Lima.
Empenhado na campanha de Hugo Motta, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a Brasília na noite de domingo, 14, e desde então tem feito reuniões atrás de votos para seu afilhado.