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Marcelo Álvaro Antônio é anunciado para o Ministério do Turismo

Este foi o terceiro ministro anunciado pelo governo na tarde desta quarta-feira (28)

Marcelo Alvaro Antônio é o novo ministro do Turismo do governo Bolsonaro (Luis Macedo / Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

Marcelo Alvaro Antônio é o novo ministro do Turismo do governo Bolsonaro (Luis Macedo / Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

CC

Clara Cerioni

Publicado em 28 de novembro de 2018 às 16h47.

Última atualização em 28 de novembro de 2018 às 20h49.

São Paulo — O deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG) será o novo ministro do Turismo do governo Bolsonaro. O anúncio foi feito nesta tarde pelo gabinete de transição, em entrevista coletiva em Brasília.

Segundo Onyx Lorenzoni, o nome de Antônio foi apoiado por todo segmento do turismo e pela bancada do setor.

Ele é o segundo ministro filiado ao PSL, partido do presidente eleito, escolhido para fazer parte do governo. O primeiro é o futuro ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno.

Aos 44 anos de idade, Antônio se reelegeu para a Câmara dos Deputados neste ano com mais de 230 mil votos — a maior votação obtida em Minas Gerais por um candidato a deputado federal.

Presidente do PSL mineiro e integrante da frente religiosa, ele tem o combate à corrupção entre as suas principais bandeiras. Entre 2012 e 2014, o futuro ministro foi vereador de Belo Horizonte.

Equipe

A formação do primeiro escalão do presidente eleito está quase completa, ainda que não se saiba ainda qual será a estrutura final.

Após falar em reduzir as 29 pastas atuais para 15, o presidente eleito disse hoje que o número pode ficar em 22. São esperadas mais duas indicações, no mínimo: Meio Ambiente e Minas e Energia.

Hoje foram anunciados, além de Antônio, o deputado Osmar Terra para a pasta de Cidadania e Ação Social (que juntará Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Trabalho e a Secretaria das Mulheres) e o servidor Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto para o Ministério do Desenvolvimento Regional.

Paulo Guedes está definido para o “superministério” da Economia que reunirá Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços e o juiz federal Sérgio Moro vai comandar outro “superministério”, o da Justiça e da Segurança Pública.

São quatro ministros militares anunciados até agora. O engenheiro Tarcísio Gomes de Freitas vai comandar o Ministério da Infraestrutura, que reunirá Transportes, Portos, Aeroportos e Aviação Civil.

O General Augusto Heleno vai para o Gabinete de Segurança Institucional, o General Azevedo e Silva para a Defesa e o General de Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz será ministro da Secretaria de Governo.

Gustavo Bebianno será o ministro da Secretaria-Geral e o o tenente-coronel Marcos Pontes vai para o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Foram confirmados também três nomes do Democratas: o deputado Onyx Lorenzoni chefia a transição e vai para a Casa Civil, Tereza Cristina, presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), vai para o Ministério da Agricultura, e o deputado Luiz Henrique Mandetta vai para a Saúde.

O filósofo Olavo de Carvalho indicou dois nomes: Ernesto Araújo para o ministério das Relações Exteriores e Ricardo Vélez Rodríguez para o Ministério da Educação.

André Luiz de Almeida Mendonça será mantido na Advocacia Geral da União e Roberto Campos Netto será indicado para o Banco Central, que manterá status de ministério enquanto não tiver sua independência formalizada, segundo informações da equipe.

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