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Manter equipamentos olímpicos custará ao menos R$ 59 milhões

O custo anual para manter os equipamentos olímpicos dos Jogos do Rio será de ao menos 59 milhões de reais, informaram a prefeitura carioca e o governo federal


	Olimpíadas: principal projeto esportivo dos Jogos, o Parque Olímpico da Barra será concedido à iniciativa privada
 (Reuters/Ricardo Moraes)

Olimpíadas: principal projeto esportivo dos Jogos, o Parque Olímpico da Barra será concedido à iniciativa privada (Reuters/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2016 às 20h22.

Rio de Janeiro - O custo anual para manter os equipamentos olímpicos dos Jogos do Rio será de ao menos 59 milhões de reais, informaram nesta quinta-feira a prefeitura carioca e o governo federal durante apresentação do plano de legado da Olimpíada.

Principal projeto esportivo dos Jogos, o Parque Olímpico da Barra será concedido à iniciativa privada em formato de Parceria Público-Privada (PPP), sendo que já haveria quatro interessados na administração do conjunto.

Segundo o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, o governo federal estima gastar 46 milhões de reais ao ano para manter equipamentos do Parque Olímpico de Deodoro, onde serão disputadas durante os Jogos 11 modalidades como rúgbi, hóquei sobre grama, tiro, pentatlo moderno e hipismo.

Já a Prefeitura do Rio gastará outros 13 milhões anuais para viabilizar a PPP do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, coração dos Jogos de 2016 e onde serão disputadas 16 modalidades olímpicas.

"O valor é baixo, nada exagerado para se manter equipamentos... já houve quatro manifestações de interesse (na PPP)”, disse Paes.

A PPP, cujo edital já foi lançado, tem prazo de duração de 25 anos, e das 9 instalações que compõem o Parque Olímpico, 7 serão mantidas pós 2016: Arenas Cariocas 1, 2 e 3; Parque Aquático Maria Lenk, Arena Rio, Velódromo e Centro de Tênis.

Um pista de atletismo, um  alojamento e duas quadras de vôlei de praia também devem ser construídos depois da Olimpíada.

“Temos muito orgulho do modelo de Olimpíada que fizemos... Gastamos 3 bilhões com equipamentos esportivos e 4 bilhões foram com recursos privados. Um estádio em Londres custou mais caro que todos os nossos equipamentos. Não fizemos elefantes brancos e não temos castelo com nome de estádio”, acrescentou o prefeito.

O governo federal obteve ainda junto à prefeitura o compromisso de ter o direito de usar as instalações olímpicas remanescentes por ao menos 10 semanas ao ano para atletas de alto rendimento. Essas arenas também devem fazer parte da Rede Nacional do Esporte, um programa do ministério em parceria com escolas, universidades, sistema S e clubes de todo país para a formação de atletas.

“O plano de legado está baseado num programa que é a rede nacional de treinamento que deve unificar todos os equipamentos esportivos no país, começando desde os centro de iniciação esportiva, até os centros regionais, de base e de altíssimos rendimento, onde estão os equipamentos da Olimpíada que serão o topo da pirâmide. Quem iniciou treino na rede, vai evoluindo, subindo até aqueles que tiverem o talento e dedicação para serem atletas de nível internacional”, afirmou Picciani.

Antes de ser lançado oficialmente, o plano de legado da Olimpíada foi apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal do Rio, que vinham cobrado as autoridades a esse respeito.

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