Brasil

Mantega prevê gasto de R$ 7 bi com subsídios este ano

Governo elevará juros do BNDES para diminuir o valor previsto inicialmente dos subsídios

O ministro da Fazenda, Guido Mantega (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega (José Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2011 às 20h36.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o governo gastará R$ 7 bilhões este ano com subsídios. É uma redução pela metade do que estava previsto inicialmente. O valor, no entanto, ainda é superior aos R$ 5 bilhões que foram desembolsados no ano passado.

Mantega disse que a redução dos subsídios do Tesouro Nacional ocorrerá por meio da elevação das taxas de juros cobradas nos programas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Esta é uma medida importante. Com as taxas de juros do BNDES maiores, o Tesouro dará um subsídio menor", explicou.

PAC

Os desembolsos com a continuação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e sua nova fase (PAC 2) não serão postergados, afirmou hoje a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, durante o detalhamento do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União deste ano.

"Aguardem que vai haver muito desembolso da continuação do PAC 1 e do PAC 2", afirmou a ministra. Segundo ela, como o Orçamento de 2011 só foi sancionado no dia 9 de fevereiro, ainda não houve tempo para a execução de investimentos.

De acordo com Miriam, o detalhamento do corte demorou a ser apresentado porque o governo quis ser "cuidadoso", para evitar um corte linear nas despesas de todos os ministérios. "O atraso não deve comprometer o corte e a execução do orçamento", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:Ajuste fiscalAmérica LatinaDados de BrasilGovernoSubsídios

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos