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Mantega nega que diretor executivo do FMI possa ser demitido

"É claro que ele continua no cargo", respondeu Guido Mantega ao ser questionado por jornalistas

Mais cedo, o Ministério da Fazenda divulgou que Nogueira equivocou-se e que na próxima semana virá ao Brasil prestar esclarecimentos a Mantega (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2013 às 19h40.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , negou hoje (1°) a possibilidade de demissão do diretor executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI), Paulo Nogueira Batista Jr.

"É claro que ele continua no cargo", respondeu Mantega ao ser questionado por jornalistas.

Nogueira, que representa o Brasil e outros dez países da América Latina e do Caribe no órgão, negou apoio ao FMI com relação à liberação de financiamento para ajuda à Grécia.

O diretor se absteve de votar sobre o assunto. Mais cedo, o Ministério da Fazenda divulgou que Nogueira equivocou-se e que na próxima semana virá ao Brasil prestar esclarecimentos a Mantega.

De acordo com o ministro da Fazenda, o diretor não o consultou sobre a votação. Guido Mantega disse que Nogueira não precisa consultá-lo sobre todas as decisões, mas deve entrar em contato quando alguma votação é polêmica.

"Ele tem as diretrizes, já discutiu comigo em várias ocasiões. Neste caso, faltou comunicação. Ele achou que esse seria o posicionamento correto", declarou Mantega, durante coletiva de imprensa em que anunciou redução do imposto de importação de 100 produtos. O ministro amenizou a decisão do diretor executivo dizendo que a abstenção de voto não impediu a aprovação do financiamento.

Segundo o ministro, a posição do Brasil, no que diz respeito à Grécia, é que o programa de ajuda ao país "não é perfeito". "Tem pontos que poderiam ser melhorados, mas não significa que não vamos liberar o que é necessário. Hoje falei com Christine Lagarde [diretora-gerente do FMI] e disse que a posição do Brasil é que se libere sim os recursos para a Grécia e teremos que retificar esse voto", disse Mantega.

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"É claro que ele continua no cargo", respondeu Mantega ao ser questionado por jornalistas.

Nogueira, que representa o Brasil e outros dez países da América Latina e do Caribe no órgão, negou apoio ao FMI com relação à liberação de financiamento para ajuda à Grécia.

O diretor se absteve de votar sobre o assunto. Mais cedo, o Ministério da Fazenda divulgou que Nogueira equivocou-se e que na próxima semana virá ao Brasil prestar esclarecimentos a Mantega.

De acordo com o ministro da Fazenda, o diretor não o consultou sobre a votação. Guido Mantega disse que Nogueira não precisa consultá-lo sobre todas as decisões, mas deve entrar em contato quando alguma votação é polêmica.

"Ele tem as diretrizes, já discutiu comigo em várias ocasiões. Neste caso, faltou comunicação. Ele achou que esse seria o posicionamento correto", declarou Mantega, durante coletiva de imprensa em que anunciou redução do imposto de importação de 100 produtos. O ministro amenizou a decisão do diretor executivo dizendo que a abstenção de voto não impediu a aprovação do financiamento.

Segundo o ministro, a posição do Brasil, no que diz respeito à Grécia, é que o programa de ajuda ao país "não é perfeito". "Tem pontos que poderiam ser melhorados, mas não significa que não vamos liberar o que é necessário. Hoje falei com Christine Lagarde [diretora-gerente do FMI] e disse que a posição do Brasil é que se libere sim os recursos para a Grécia e teremos que retificar esse voto", disse Mantega.

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