Mantega descarta manipular câmbio para conter preços
Estratégia é garantir competitividade da indústria nacional
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2011 às 08h56.
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma que o governo não vai manipular o câmbio para combater a inflação e que a estratégia é garantir competitividade da indústria nacional. Em entrevista à Agência Estado, na última quinta-feira, ele defendeu as medidas que dão superpoderes ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para conter a especulação financeira e a valorização do real.
O real valorizado, na avaliação do ministro, pode ajudar na queda da inflação, mas não se pode confundir medidas cambias com as de combate à inflação. A contenção da alta de preços, como sinalizou o ministro, se dá por meio de outros fatores. "Há medidas específicas para baixar a inflação. O câmbio pode ajudar, mas as medidas fundamentais são o crescimento menor do crédito, elevação da taxa de juros, medidas prudenciais, aumento do (superávit) primário, redução do gasto público. Não manipulamos câmbio por causa da inflação", afirma.
O ministro não banca que a inflação vai recuar ao centro da meta (4,5%) em 2012, defende cautela na política de juros e diz que a posição do governo Dilma Rousseff é de combater a inflação "(sem) derrubar a economia".
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma que o governo não vai manipular o câmbio para combater a inflação e que a estratégia é garantir competitividade da indústria nacional. Em entrevista à Agência Estado, na última quinta-feira, ele defendeu as medidas que dão superpoderes ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para conter a especulação financeira e a valorização do real.
O real valorizado, na avaliação do ministro, pode ajudar na queda da inflação, mas não se pode confundir medidas cambias com as de combate à inflação. A contenção da alta de preços, como sinalizou o ministro, se dá por meio de outros fatores. "Há medidas específicas para baixar a inflação. O câmbio pode ajudar, mas as medidas fundamentais são o crescimento menor do crédito, elevação da taxa de juros, medidas prudenciais, aumento do (superávit) primário, redução do gasto público. Não manipulamos câmbio por causa da inflação", afirma.
O ministro não banca que a inflação vai recuar ao centro da meta (4,5%) em 2012, defende cautela na política de juros e diz que a posição do governo Dilma Rousseff é de combater a inflação "(sem) derrubar a economia".