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Manifestantes voltam a ocupar escadaria da Câmara do Rio

A maior parte dos ativistas é formada por professores estaduais e municipais, além de estudantes, sindicalistas e lideranças indígenas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 20h39.

Rio de Janeiro – Três dias depois de expulsos das escadarias da Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia, os manifestantes que estavam acampados no local voltaram hoje (18) a ocupar o espaço.

Eles montaram uma barraca, colaram cartazes de protesto no prédio, discursaram contra a violência policial e fizeram um minuto de silêncio pelas pessoas que foram presas na última terça-feira (15), a maioria delas depois de ser cercada por dezenas de policiais militares, que os levaram em ônibus para as delegacias.

Durante o ato, o nome de cada preso foi chamado, um a um, ao qual os manifestantes gritavam "presente". Dos 190 detidos, 84 foram presos e enviados para a cadeia, embora a Justiça já tenha determinado a libertação de boa parte deles.

A maior parte dos manifestantes é formada por professores estaduais e municipais, com apoio de estudantes, sindicalistas, estudantes e lideranças indígenas.

O magistério do município está em greve desde o dia 8 de agosto e luta contra o plano de cargos e salários enviado pelo prefeito Eduardo Paes e aprovado pela Câmara no último dia 1º, após duros confrontos entre policiais militares e os manifestantes, que foram impedidos de entrar no prédio para acompanhar a votação.

Petroleiros aproveitaram o protesto para distribuir panfletos contra o leilão do Campo de Libra, marcado para a próxima segunda-feira (21), o primeiro do pré-sal sob o regime de partilha.

Um esquema de segurança especial, com apoio das Forças Armadas, foi montado em torno do hotel onde ocorrerá o leilão, na Barra da Tijuca, como medida de prevenção aos protestos populares.

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Rio de Janeiro – Três dias depois de expulsos das escadarias da Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia, os manifestantes que estavam acampados no local voltaram hoje (18) a ocupar o espaço.

Eles montaram uma barraca, colaram cartazes de protesto no prédio, discursaram contra a violência policial e fizeram um minuto de silêncio pelas pessoas que foram presas na última terça-feira (15), a maioria delas depois de ser cercada por dezenas de policiais militares, que os levaram em ônibus para as delegacias.

Durante o ato, o nome de cada preso foi chamado, um a um, ao qual os manifestantes gritavam "presente". Dos 190 detidos, 84 foram presos e enviados para a cadeia, embora a Justiça já tenha determinado a libertação de boa parte deles.

A maior parte dos manifestantes é formada por professores estaduais e municipais, com apoio de estudantes, sindicalistas, estudantes e lideranças indígenas.

O magistério do município está em greve desde o dia 8 de agosto e luta contra o plano de cargos e salários enviado pelo prefeito Eduardo Paes e aprovado pela Câmara no último dia 1º, após duros confrontos entre policiais militares e os manifestantes, que foram impedidos de entrar no prédio para acompanhar a votação.

Petroleiros aproveitaram o protesto para distribuir panfletos contra o leilão do Campo de Libra, marcado para a próxima segunda-feira (21), o primeiro do pré-sal sob o regime de partilha.

Um esquema de segurança especial, com apoio das Forças Armadas, foi montado em torno do hotel onde ocorrerá o leilão, na Barra da Tijuca, como medida de prevenção aos protestos populares.

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