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Manifestantes são detidos perto do prédio de Cabral

O movimento, chamado de Ocupa Leblon, começou por volta de 6 horas e reunia nove homens e três mulheres até o meio-dia

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 17h04.

Rio - Um grupo de sete manifestantes que participa nesta segunda-feira, 28, de um novo ato nas proximidades do prédio onde mora o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), no bairro do Leblon, zona sul da capital fluminense, foi detido por volta das 14 horas.

O movimento, chamado de Ocupa Leblon, começou por volta de 6 horas e reunia nove homens e três mulheres até o meio-dia.

De acordo com a Polícia Militar, eles foram conduzidos à 14ª Delegacia de Polícia (Leblon) por porte de entorpecentes (maconha). As detenções foram divulgadas pelo perfil Black Bloc RJ no Facebook, onde eles pedem o auxílio de advogados.

O grupo, pela manhã, reunia 12 manifestantes - à tarde, apenas os cinco que não foram detidos seguiam lá. Eles estão instalados no canteiro central da Avenida Delfim Moreira, próximo ao Posto 12, na Praia do Leblon, na altura da rua de Cabral, a Aristides Espínola.

Eles ainda esperam novas adesões, até mesmo de professores descontentes com o acordo entre sindicalistas da categoria e o governo do Rio.

A intenção, segundo um dos manifestantes, é permanecer no local até o fim de 2013. Ao chegar, o grupo foi abordado por policiais militares - eles avisaram que não será permitido acampar no local. Manifestantes disseram que não montarão barracas.

"Essa ocupação não é contra o governador Sérgio Cabral, é contra ele, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e todo o sistema político do Rio", disse um dos integrantes, que não quis se identificar.

Os manifestantes são na maioria estudantes, de várias regiões da capital e da Baixada Fluminense. Alguns haviam participado do Ocupa Câmara, na Cinelândia, e do Ocupa Cabral anterior, no mesmo local.

O acampamento na Delfim Moreira, agora chamado de Ocupa Leblon, já foi desmontado duas vezes - a primeira pela polícia, e a última por decisão dos manifestantes, após 40 dias, no início de setembro. Pela manhã, o grupo começou a receber as primeiras doações de água e alimentos.

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