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Manifestantes jogam tinta vermelha no STF e pedem liberdade de Lula

Participantes do ato são os mesmos que na sexta-feira (20) criticaram decisões recentes do colegiado, salário dos magistrados e prisão do ex-presidente

Lula: Polícia Federal foi acionada pela equipe de segurança do tribunal (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Lula: Polícia Federal foi acionada pela equipe de segurança do tribunal (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de julho de 2018 às 17h46.

Última atualização em 24 de julho de 2018 às 19h39.

Cerca de 20 manifestantes favoráveis ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protestaram nesta terça-feira, 24, na entrada da sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O grupo jogou tinta vermelha no Salão Branco da Corte e pediu a liberdade do ex-presidente, condenado e preso na Operação Lava Jato.

O ato ocorreu no fim da manhã e durou pouco mais de vinte minutos. A Polícia Federal foi acionada pela equipe de segurança do tribunal. Até a publicação deste texto, nenhum integrante do grupo havia sido detido. A Secretaria de Comunicação do Supremo também não havia se manifestado sobre o episódio.

De acordo com a equipe de segurança do Supremo, os manifestantes são os mesmos que na última sexta-feira criticaram decisões recentes do colegiado, o salário dos magistrados e a prisão de Lula. Os manifestantes iniciaram o ato na Praça dos Três Poderes e o encerraram na parte detrás do prédio principal da Corte. Em seguida, foram embora em duas vans. Os integrantes do grupo levavam cartazes representando a carteira de trabalho brasileira a Constituição Federal e a marca da Petrobras.

Seguranças presentes no momento do ato mostraram à reportagem fotos e vídeos dos manifestantes, que gritavam "Lula livre" e carregavam cartazes pedindo a liberdade sua liberdade. Um dos seguranças que tentou impedir a ação dos manifestantes ficou com uma marca de mão em sua camisa.

Minas Gerais

Em abril, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) jogaram tinta vermelha no prédio em que a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, mantém apartamento no bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

À época, o coordenador do MST em Minas Gerais, Silvio Netto, disse que o protesto foi uma forma de mostrar que os trabalhadores estão dispostos a lutar. "Cármen Lúcia se tornou a inimiga número um dos mineiros", disse. Segundo o movimento, cerca de 450 sem-terra participaram da manifestação.

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