Manifestantes defendem recursos às Apaes em Brasília
Movimento também busca o reconhecimento e a valorização das instituições da sociedade civil que atendem às pessoas com deficiências
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2013 às 17h01.
Brasília - As associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) de todos os estados e do Distrito Federal (DF), em conjunto com outras instituições que trabalham na reabilitação das pessoas com deficiência, promoveram, hoje (13), uma mobilização para alterar o atual texto da meta 4 do Plano Nacional da Educação (PNE), que prevê o corte de repasse para escolas especiais e a inclusão de todos os alunos com necessidades especiais em escolas públicas regulares, até 2016.
O movimento busca também o reconhecimento e a valorização das instituições da sociedade civil que atendem às pessoas com deficiências, garantindo a continuidade e a parceria com o Poder Público, a manutenção das escolas especiais no texto do PNE e a inclusão e coexistência entre escolas comum e especial.
A professora Aracy Ledo, presidenta da Federação Nacional das Apaes, disse que não é contra a inclusão, mas, ao mesmo tempo, ressaltou que não se pode tirar as escolas especiais [dos repasses governamentais].“Uma escola não substitui a outra, a família tem o direito de escolher onde colocar seus filhos. As escolas [regulares] não estão preparadas para receber esses alunos”, explicou.
Emília Borges, presidenta da Apae em Goiânia (GO), destacou a importância dessas instituições.”Essas escolas ainda são necessárias para uma clientela mais comprometida, não podemos ficar sem esses recursos, sem eles as escolas não funcionam. A luta é para que o Senado não seja favorável a meta 4”.
Os manifestantes concentraram-se próximo ao Museu da República, no início da Esplanada dos Ministérios, e saíram em passeata até o Congresso Nacional com o objetivo de entregar o texto aprovado na Câmara ao senador Cyro Miranda (PSDB-GO), presidente da Comissão de Educação. A proposta aprovada pelos deputados foi alterada pelo relator da matéria no Senado, José Pimentel (PT-CE).
Segundo a Polícia Militar e os organizadores do movimento, cerca de 5 mil pessoas estavam presentes na manifestação, entre eles, pais, professores, membros das instituições com pessoas portadoras de necessidades especiais que frequentam ensinos especiais nos estados e no Distrito Federal.
Brasília - As associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) de todos os estados e do Distrito Federal (DF), em conjunto com outras instituições que trabalham na reabilitação das pessoas com deficiência, promoveram, hoje (13), uma mobilização para alterar o atual texto da meta 4 do Plano Nacional da Educação (PNE), que prevê o corte de repasse para escolas especiais e a inclusão de todos os alunos com necessidades especiais em escolas públicas regulares, até 2016.
O movimento busca também o reconhecimento e a valorização das instituições da sociedade civil que atendem às pessoas com deficiências, garantindo a continuidade e a parceria com o Poder Público, a manutenção das escolas especiais no texto do PNE e a inclusão e coexistência entre escolas comum e especial.
A professora Aracy Ledo, presidenta da Federação Nacional das Apaes, disse que não é contra a inclusão, mas, ao mesmo tempo, ressaltou que não se pode tirar as escolas especiais [dos repasses governamentais].“Uma escola não substitui a outra, a família tem o direito de escolher onde colocar seus filhos. As escolas [regulares] não estão preparadas para receber esses alunos”, explicou.
Emília Borges, presidenta da Apae em Goiânia (GO), destacou a importância dessas instituições.”Essas escolas ainda são necessárias para uma clientela mais comprometida, não podemos ficar sem esses recursos, sem eles as escolas não funcionam. A luta é para que o Senado não seja favorável a meta 4”.
Os manifestantes concentraram-se próximo ao Museu da República, no início da Esplanada dos Ministérios, e saíram em passeata até o Congresso Nacional com o objetivo de entregar o texto aprovado na Câmara ao senador Cyro Miranda (PSDB-GO), presidente da Comissão de Educação. A proposta aprovada pelos deputados foi alterada pelo relator da matéria no Senado, José Pimentel (PT-CE).
Segundo a Polícia Militar e os organizadores do movimento, cerca de 5 mil pessoas estavam presentes na manifestação, entre eles, pais, professores, membros das instituições com pessoas portadoras de necessidades especiais que frequentam ensinos especiais nos estados e no Distrito Federal.