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Manifestantes continuam acampados perto da casa de Cabral

Pelo menos 40 manifestantes ainda estão acampados perto da residência do governador do Rio, Sérgio Cabral

Manifestantes protestam perto da residência de Sérgio Cabral: "acreditamos que essa é a melhor maneira de pressionar o poder público", disse porta-voz do grupo (Tânia Rêgo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2013 às 12h55.

Rio de Janeiro – Pelo menos 40 manifestantes continuam acampados na esquina da Rua Aristides Espínola com a Avenida Delfim Moreira, no Leblon, na Zona Sul da capital, próximo ao prédio onde mora o governador Sérgio Cabral . O grupo está no local desde domingo (28), realizando um protesto intitulado "Ocupa Cabral". Eles pedem a saída do governador, a desmilitarização da polícia e maiores investimentos nas áreas da saúde e da educação, entre outras questões.

Uma faixa de trânsito da Delfim Moreira, sentido centro da cidade está interditada e o policiamento na região foi reforçado por homens da Polícia Militar e da Guarda Muncipal. Segundo a porta-voz do grupo, Luiza Dreyer, o grupo permanecerá no local por tempo indeterminado.

"Nós acreditamos que essa é a melhor maneira de pressionar o poder público. Estamos cobrando uma série de questões que há muito tempo foram esquecidas pelo governo. Os moradores têm nos dado apoio e contribuído com doações de alimentos e roupas. Nós temos grupos de discussões, e quem quiser chegar, debater e conhecer nossas demandas, pode chegar. Estamos aqui pacificamente. Não queremos guerra," disse Luiza.

Recentemente o governador apelou aos manifestantes, para que eles parassem de protestar nas imediações de sua casa. Na ocasião, Cabral alegou que tinha filhos pequenos e que eles não mereciam passar por isso.

"Nós não temos nenhuma intenção de constranger a família dele, aliás, acho um absurdo ele utilizar a família como escudo para sensibilizar a população", disse a porta-voz do grupo.

Na noite de ontem (31), um protesto com mais de 700 pessoas para pressionar o Ministério Público do Rio a investigar gastos públicos do governador terminou em confronto na Câmara Municipal, no centro. Com o final do ato, por volta de meia-noite, cerca de 70 pessoas partiram para o Leblon rumo a casa do governador. Não houve registro de confusão, segundo a Polícia Militar.

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Uma faixa de trânsito da Delfim Moreira, sentido centro da cidade está interditada e o policiamento na região foi reforçado por homens da Polícia Militar e da Guarda Muncipal. Segundo a porta-voz do grupo, Luiza Dreyer, o grupo permanecerá no local por tempo indeterminado.

"Nós acreditamos que essa é a melhor maneira de pressionar o poder público. Estamos cobrando uma série de questões que há muito tempo foram esquecidas pelo governo. Os moradores têm nos dado apoio e contribuído com doações de alimentos e roupas. Nós temos grupos de discussões, e quem quiser chegar, debater e conhecer nossas demandas, pode chegar. Estamos aqui pacificamente. Não queremos guerra," disse Luiza.

Recentemente o governador apelou aos manifestantes, para que eles parassem de protestar nas imediações de sua casa. Na ocasião, Cabral alegou que tinha filhos pequenos e que eles não mereciam passar por isso.

"Nós não temos nenhuma intenção de constranger a família dele, aliás, acho um absurdo ele utilizar a família como escudo para sensibilizar a população", disse a porta-voz do grupo.

Na noite de ontem (31), um protesto com mais de 700 pessoas para pressionar o Ministério Público do Rio a investigar gastos públicos do governador terminou em confronto na Câmara Municipal, no centro. Com o final do ato, por volta de meia-noite, cerca de 70 pessoas partiram para o Leblon rumo a casa do governador. Não houve registro de confusão, segundo a Polícia Militar.

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