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Manifestações contra governo Dilma reúnem milhares

As primeiras mobilizações foram registradas em algumas cidades das regiões Norte e Nordeste.

Protesto no Rio de Janeiro: (Ricardo Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2016 às 11h19.

Brasília - Milhares de pessoas se concentraram desde as primeiras horas deste domingo em pelo menos nove estados, além do Distrito Federal, para participar de uma jornada nacional de manifestações em prol do impeachment da presidente Dilma Rousseff e em apoio às investigações contra casos de corrupção como a operação Lava Jato.

As primeiras mobilizações foram registradas em algumas cidades das regiões Norte e Nordeste. Em Belém, um grupo desfilou levou a ruas da capital paraense um "carro alegórico-prisão" com bonecos que representavam Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os protestos foram convocados por grupos da sociedade civil, alguns deles ligados a partidos de oposição, que também declararam seu respaldo às mobilizações. Até as 10h45 deste domingo, já havia manifestações no DF e nos estados de Alagoas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.

Segundo o PSDB, a jornada de hoje será o "maior ato contra o governo dos últimos tempos" e podem ser "definitivas" para impulsionar o julgamento político que a oposição promove contra Dilma no Congresso.

Desde o começo da manhã também começaram a se reunir milhares de pessoas no Rio de Janeiro e em Brasília. O maior dos protestos está previsto para a tarde na região da avenida Paulista, em São Paulo.

Dilma enfrenta uma severa crise política e econômica em um cenário de crescente inflação e desemprego que aguçaram o mal-estar social e derrubou sua popularidade, que recentes pesquisas situaram em torno de 10%.

O descontentamento repercutiu no terreno político, ao ponto que ontem o principal partido aliado do PT no governo, o PMDB, liderado pelo vice-presidente Michel Temer, deu um primeiro passo rumo a uma possível ruptura com Dilma.

A legenda decidiu em convenção nacional que seus filiados não poderão ocupar novos cargos no governo por um prazo de 30 dias, no qual decidirá se passará ou não à oposição.

Dilma, que deve passar o dia em Brasília, reiterou ontem que o governo garante o direito às manifestações, desde que sejam pacíficas.

"Faço um apelo para que não haja violência. Acho que todas as pessoas tem direito de ir à rua. Agora, a violência ninguém tem direito de fazer. Ninguém, lado nenhum", declarou.

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Brasília - Milhares de pessoas se concentraram desde as primeiras horas deste domingo em pelo menos nove estados, além do Distrito Federal, para participar de uma jornada nacional de manifestações em prol do impeachment da presidente Dilma Rousseff e em apoio às investigações contra casos de corrupção como a operação Lava Jato.

As primeiras mobilizações foram registradas em algumas cidades das regiões Norte e Nordeste. Em Belém, um grupo desfilou levou a ruas da capital paraense um "carro alegórico-prisão" com bonecos que representavam Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os protestos foram convocados por grupos da sociedade civil, alguns deles ligados a partidos de oposição, que também declararam seu respaldo às mobilizações. Até as 10h45 deste domingo, já havia manifestações no DF e nos estados de Alagoas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.

Segundo o PSDB, a jornada de hoje será o "maior ato contra o governo dos últimos tempos" e podem ser "definitivas" para impulsionar o julgamento político que a oposição promove contra Dilma no Congresso.

Desde o começo da manhã também começaram a se reunir milhares de pessoas no Rio de Janeiro e em Brasília. O maior dos protestos está previsto para a tarde na região da avenida Paulista, em São Paulo.

Dilma enfrenta uma severa crise política e econômica em um cenário de crescente inflação e desemprego que aguçaram o mal-estar social e derrubou sua popularidade, que recentes pesquisas situaram em torno de 10%.

O descontentamento repercutiu no terreno político, ao ponto que ontem o principal partido aliado do PT no governo, o PMDB, liderado pelo vice-presidente Michel Temer, deu um primeiro passo rumo a uma possível ruptura com Dilma.

A legenda decidiu em convenção nacional que seus filiados não poderão ocupar novos cargos no governo por um prazo de 30 dias, no qual decidirá se passará ou não à oposição.

Dilma, que deve passar o dia em Brasília, reiterou ontem que o governo garante o direito às manifestações, desde que sejam pacíficas.

"Faço um apelo para que não haja violência. Acho que todas as pessoas tem direito de ir à rua. Agora, a violência ninguém tem direito de fazer. Ninguém, lado nenhum", declarou.

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