Brasil

Manifestação termina em confronto com a PM na USP

Funcionários e professores da universidade entraram em confronto hoje com a Tropa de Choque


	Protesto na USP: grevistas fecharam 3 entradas da Cidade Universitária
 (Marcelo Camargo/ABr)

Protesto na USP: grevistas fecharam 3 entradas da Cidade Universitária (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 08h45.

São Paulo - Funcionários e professores da Universidade de São Paulo (USP), que estão em greve há mais de 80 dias, entraram em confronto hoje (20) com a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM).

No início da manhã, os grevistas fecharam três entradas da Cidade Universitária, na região do Butantã, na capital paulista.

A polícia agiu para desbloquear a passagem e remover barricadas na Rua Alvarenga.

Segundo a assessoria da PM, os manifestantes estão também nas ruas Vital Brasil e Professor Mello de Moraes.

Os portões 2 e 3 já foram liberados, e o Portão 1 segue bloqueado.

De acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), 17 linhas de ônibus que circulam dentro da universidade ou pela Rua Alvarenga estão prejudicadas.

A categoria reivindica reajuste salarial, o fim da suspensão do corte na verba destinada ao ensino e à pesquisa e a contratação de professores e funcionários.

Eles também são contrários ao corte de salário ocorrido neste mês e à transferência do Hospital Universitário para a Secretaria Estadual de Saúde.

A Reitoria da USP propôs, como solução ao desequilíbrio no orçamento, um programa de incentivo à demissão voluntária voltada aos servidores técnico-administrativos.

A proposta inclui ainda a diminuição da jornada de 40 horas para 30 horas semanais, com redução de salário.

Acompanhe tudo sobre:Ensino superiorFaculdades e universidadesPolícia MilitarProtestosProtestos no BrasilUSP

Mais de Brasil

Após explosões em Brasília às vésperas do G20, segurança será reforçada no Rio

Praça dos Três Poderes é isolada após explosões; bombeiros e polícia estão no local

STJ autoriza cultivo de cannabis medicinal no Brasil e dá 6 meses para regulamentação da Anvisa