Maluf subirá em palanque de Haddad se for convidado
O deputado federal anunciou a adesão do seu partido, o PP, à candidatura petista. Aliança foi selada na presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 14h50.
São Paulo - Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente nacional do PT, Rui Falcão, e do pré-candidato da sigla à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad , o deputado federal Paulo Maluf anunciou a adesão do seu partido, o PP, à candidatura petista. Maluf afirmou que, caso seja convidado, irá subir no palanque do petista.
Questionado se levará Paulo Maluf à sua campanha, Haddad desconversou. "Vamos observar com o tempo." Em seguida, Rui Falcão comentou a um petista presente: "(Vamos observar) com o João Santana", afirmou o dirigente em referência ao marqueteiro de Haddad.
Ao falar sobre as divergências políticas entre o PP e o PT, Maluf afirmou que a aliança visa "um pacto político não ideológico" para a melhora da cidade. "Política é como futebol, quem é palmeirense não gosta do Corinthians e quem é corintiano não gosta do Palmeiras. Pode alguém não gostar de mim, mas Paulo Maluf, como ex-governador e ex-prefeito, conhece como ninguém os problemas de São Paulo", disse.
Apesar de reconhecer as diferenças históricas e ideológicas entre os dois partidos, Maluf afirmou categoricamente que seu eleitor também votará em Haddad. "Meu eleitor é inteligente e sabe quem melhorou os problemas da cidade e quem tem condições, através de parceria com o governo federal, de resolver os problemas atuais."
Em tom conciliador, Maluf elogiou a administração das ex-prefeitas petistas Luiza Erundina e Marta Suplicy. "Não temos de olhar pelo retrovisor e sim pelo para-brisa, olhando para frente", disse. Ele desconversou quando perguntado sobre as recentes declarações da ex-prefeita e atual candidata a vice na chapa de Haddad, deputada Luiza Erundina (PSB-SP), de que a presença dele na campanha seria desconfortável.
Haddad afirmou que, apesar das divergências históricas com Maluf, a atual aliança "é natural" na política. "Estivemos em campos opostos no passado, mas é possível buscar a convergência. É o que estamos fazendo aqui", justificou. - guilherme.waltenberg@grupoestado.com.br)
São Paulo - Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente nacional do PT, Rui Falcão, e do pré-candidato da sigla à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad , o deputado federal Paulo Maluf anunciou a adesão do seu partido, o PP, à candidatura petista. Maluf afirmou que, caso seja convidado, irá subir no palanque do petista.
Questionado se levará Paulo Maluf à sua campanha, Haddad desconversou. "Vamos observar com o tempo." Em seguida, Rui Falcão comentou a um petista presente: "(Vamos observar) com o João Santana", afirmou o dirigente em referência ao marqueteiro de Haddad.
Ao falar sobre as divergências políticas entre o PP e o PT, Maluf afirmou que a aliança visa "um pacto político não ideológico" para a melhora da cidade. "Política é como futebol, quem é palmeirense não gosta do Corinthians e quem é corintiano não gosta do Palmeiras. Pode alguém não gostar de mim, mas Paulo Maluf, como ex-governador e ex-prefeito, conhece como ninguém os problemas de São Paulo", disse.
Apesar de reconhecer as diferenças históricas e ideológicas entre os dois partidos, Maluf afirmou categoricamente que seu eleitor também votará em Haddad. "Meu eleitor é inteligente e sabe quem melhorou os problemas da cidade e quem tem condições, através de parceria com o governo federal, de resolver os problemas atuais."
Em tom conciliador, Maluf elogiou a administração das ex-prefeitas petistas Luiza Erundina e Marta Suplicy. "Não temos de olhar pelo retrovisor e sim pelo para-brisa, olhando para frente", disse. Ele desconversou quando perguntado sobre as recentes declarações da ex-prefeita e atual candidata a vice na chapa de Haddad, deputada Luiza Erundina (PSB-SP), de que a presença dele na campanha seria desconfortável.
Haddad afirmou que, apesar das divergências históricas com Maluf, a atual aliança "é natural" na política. "Estivemos em campos opostos no passado, mas é possível buscar a convergência. É o que estamos fazendo aqui", justificou. - guilherme.waltenberg@grupoestado.com.br)