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Mais Médicos: menor índice de abandono é cubano

Apenas 0,2% dos cubanos participantes do Mais Médicos deixou o programa do governo federal, segundo a chefe da Brigada Médica Cubana no Brasil,


	Profissionais cubanos do Mais Médicos participam de palestra na Bahia
 (Manu Dias/ GOVBA)

Profissionais cubanos do Mais Médicos participam de palestra na Bahia (Manu Dias/ GOVBA)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2014 às 17h21.

Dos médicos estrangeiros e brasileiros que trabalham no Programa federal Mais Médicos, os cubanos foram os que menos abandonaram a missão até agora, com 0,2% de desistências - informou a chefe da Brigada Médica Cubana no Brasil, Cristina Luna, em entrevista à televisão cubana, neste sábado.

O número de médicos cubanos que abandonaram o programa um ano depois de sua implantação "não é significativo, é de 0,2%", disse Cristina Luna.

Segundo ela, o índice de abandono de médicos de outras nacionalidades é de 0,8%. Em relação aos médicos brasileiros que participam do programa, "o número é significativo", completou, acrescentando que chega a 8,4%.

"Hoje, a composição principal do Mais Médicos é de médicos cubanos", afirmou.

Os primeiros médicos cubanos chegaram ao Brasil em 24 de agosto de 2013, cumprindo um contrato entre os governos brasileiro e cubano, por intermédio da Organização Mundial de Saúde.

Atualmente, 11.456 médicos cubanos trabalham nos 26 estados do país, mais o Distrito Federal, disse Cristina.

Ela informou ainda que os profissionais cubanos têm tratado, basicamente, casos de hipertensão, diabetes, cardiopatias isquêmicas, dengue e lepra.

O Brasil é o segundo país com a maior quantidade de médicos cubanos atuando, depois da Venezuela.

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