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Mais de 655 mil vivem abaixo da linha da miséria no Piauí

Levantamento do governo estadual mostra que 20% da população vive em condição de pobreza

Teresina, capital do Piauí: 655 mil pessoas vivem com menos de R$ 70 por mês (Wikimedia Commons)

Teresina, capital do Piauí: 655 mil pessoas vivem com menos de R$ 70 por mês (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 14h35.

Teresina, Piauí - O Piauí tem mais de 20% da população vivendo em condição de miséria. Segundo dados do Governo do Estado, são mais de 655 mil piauienses vivendo abaixo da linha da miséria, com renda de R$ 70, por mês. O Governo informou que há menos de dez anos eram 40% da população vivendo nesta situação.

Outros 550 mil pessoas vivem às custas do Bolsa Família. Hoje a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, participou do lançamento do Programa Mais Viver, ao lado do governador do Piauí, Wilson Martins.

O programa visa complementar as ações do Plano Brasil Sem Miséria. No Mais Viver serão apresentadas as principais ações do programa nas áreas de saúde, educação, assistência social e inclusão produtiva.

Há dez anos o Piauí tinha 1,2 milhão de piauienses na condição de miseráveis. Os programas de inclusão social com o Bolsa Família promoveram a mudança de miserável para pobre de cerca de 500 mil piauienses.

Para reduzir esse contingente de miseráveis, o governo trabalha três eixos: garantia de renda, inclusive através do Bolsa Família, onde as pessoas teriam o mínimo para sobreviver; acesso aos serviços públicos com qualidade como saúde, educação e segurança, sendo que o poder público deve estar mais próximo da população e oferecer mais resolutividade; e promover a inclusão produtiva através de programas de garantia de renda para que as pessoas deixem de depender dos programas de inclusão social e passem a gerar renda.

Segundo informações confirmadas pelo Coordenador de Comunicação do Estado, jornalista Fenelon Rocha, dois terços da população vive na zona rural e são trabalhadores rurais,que precisam de estimulo dos arranjos produtivos promovidos pelo Governo do Estado. Os outros um terço vivem nas sedes das cidades e devem passar por programa de qualificação profissional.

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