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Mais da metade dos mortos no ES durante motim era da periferia

Segundo levantamento, 85 vítimas eram homens que moravam no subúrbio das sete cidades que formam a região metropolitana

Espírito Santo: segundo o Sindipol, entre o total de mortos a maioria era de pardos e 11 menores foram assassinados (Reuters)

Espírito Santo: segundo o Sindipol, entre o total de mortos a maioria era de pardos e 11 menores foram assassinados (Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de fevereiro de 2017 às 22h47.

Vitória - Mais da metade dos homicídios ocorridos no Espírito Santo desde que teve início a paralisação da Polícia Militar foram de moradores da periferia da Grande Vitória.

Segundo levantamento do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol/ES), 85 vítimas dentre as 149 que foram assassinadas até esta quarta-feira, 15, eram homens que moravam no subúrbio das sete cidades que formam a região metropolitana.

Ainda segundo o Sindipol, entre o total de mortos a maioria era de pardos. As idades variavam de 14 a 69 anos - 11 menores foram assassinados.

Dentre as vítimas, havia 11 mulheres. Os números têm como base os registros da Divisão de Homicídios (DHPP), do Departamento Médico Legal de Vitória (DML) e do Centro Integrado de Defesa Social (Ciodes).

O município de Serra, na Grande Vitória, foi o que registrou maior número de homicídios desde que iniciou a paralisação da PM.

Foram 35 mortes desde o dia 4. Desse total, 33 eram homens.

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