Brasil

Maioria dos políticos quer é dinheiro, diz Joaquim Barbosa

Na noite desta quarta-feira, a Câmara aprovou texto que restabelece o repasse de pessoas jurídicas a partidos e políticos, que havia sido proibido pelo Senado


	Joaquim Barbosa: "Um presidente com lucidez política e clara visão do Estado e da sociedade, não hesitaria em exercer o poder de veto", afirmou Joaquim Barbosa
 (Nelson Jr./SCO/STF)

Joaquim Barbosa: "Um presidente com lucidez política e clara visão do Estado e da sociedade, não hesitaria em exercer o poder de veto", afirmou Joaquim Barbosa (Nelson Jr./SCO/STF)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 14h04.

São Paulo - Em quatro mensagens no Twitter, postadas entre a noite desta quarta-feira, 9, e a manhã desta quinta-feira, 10, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa atacou duramente os deputados que aprovaram texto mantendo doações eleitorais de empresas.

Na noite desta quarta-feira, 9, a Câmara aprovou texto que restabelece o repasse de pessoas jurídicas a partidos e políticos, que havia sido proibido pelo Senado.

O ex-ministro jogou a responsabilidade para a presidente da República, Dilma Rousseff (PT). "Um presidente com lucidez política e clara visão do Estado e da sociedade, não hesitaria em exercer o poder de veto", afirmou Joaquim Barbosa.

Em seu último post, às 10h42 desta quinta-feira, o ex-ministro arrematou. "Mas como todos nós sabemos, é sonhar demais, não é mesmo?"

Joaquim Barbosa começou a tuitar seu descontentamento às 23h25 da quarta-feira, pouco depois de os deputados derrubarem a decisão dos senadores, na véspera.

"Pois é. Em poucos dias, os ilustres deputados derrubaram a saudável proibição do desvio de dinheiro das empresas para políticos e partidos. Agora está tudo muito claro, né? Vc já sabe: o que a maioria dos políticos (não todos, claro) quer é: dinheiro, dinheiro, dinheiro!!!"

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetInternetJoaquim BarbosaRedes sociaisSupremo Tribunal Federal (STF)Twitter

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022